As motas são um veículo, tal como os carros, que têm andando a sofrer grandes alterações em motorização nos últimos anos. Estou a falar da conversão do motor de combustão para o motor elétrico.
Neste setor de mobilidade existe uma startup brasileira especializada em motas, chamada Origem. Enquanto que outras empresas se preocupam com o veículo em si, a Origem preocupa-se para além do veículo. A preocupação desta empresa não se trata só do veículo mas também de tudo o que é necessário ao seu funcionamento, ou seja, acaba por se tratar da criação de um sistema que englobe veículos, infraestruturas de manutenção e abastecimento e ainda o próprio ser humano.
Apesar de ainda não ter uma grande prevalência, a Origem já tem alguns postos de carregamento montados em certas localizações do Brasil. A grande diferença entre postos da pequena empresa e os que já podemos encontrar por todo o mundo é que estes não são construídos com o objetivo de carregar as motas de forma convencional. O postos da Origem são construídos com compartimentos para baterias que são depois carregadas e trocadas por baterias descarregadas dos clientes. Não só torna o carregamento das motas mais fácil e rápido mas também abre a porta para uma implementação em larga escala deste conceito.
Quanto às motas a empresa brasileira realizou vários testes intensivos ao longo dos últimos 12 meses, desde condução nos mais variados climas mas também até à utilização contínua durante longos períodos de tempo; tudo isto para provar o quão viáveis podem ser. Os motociclos desta startup podem ser alugados através do seu plano aluguer que pode chegar a incluir entrega direta ao domicílio.
O objetivo da Origem é promover a adoção da mobilidade elétrica não só na América Latina mas também por todo o globo, sendo que o continente sul-americano é um ótimo ponto de partida devido à sua elevada utilização de motas. De momento a expansão da empresa está dependente do aumento de produção dos seus motociclos e ainda na procura de locais ideais para a instalação de mais postos de baterias.
Fonte: RideApart
