BMW vai construir fábrica de carros elétricos na China

Tal como diversas outras fabricantes, a BMW está a apostar forte na transição para a mobilidade elétrica. Para facilitar e acelerar todo este processo, a icónica fabricante alemã decidiu construir a sua terceira fábrica na China dedicada exclusivamente à construção de modelos elétricos. A China que, por sinal, representa um dos mercados mais importantes e rentáveis para a BMW.

A BMW anunciou recentemente que iniciará em breve a construção de uma nova fábrica na China focada no fabrico de carros elétricos. Esta nova fábrica representa uma extensão de outra fábrica do género presente em Shenyang, na província de Liaoning.

Pelo que se sabe, o investimento inicial previsto para a sua construção será de 2,1 mil milhões de euros. Esta fábrica Chinesa seguirá a abordagem aplicada à nova instalação da Hungria, caracterizada pela construção de carros elétricos através da plataforma Neue Klasse

O mercado de carros elétricos não tem parado de crescer na China, representando agora 25% do total das vendas do  seu mercado automóvel. Este crescimento deve-se em grande parte ao grande sucesso que a Tesla tem experienciado entre os chineses. Este crescimento tem-se revelado também extremamente relevante para a BMW, que só na China conseguiu vender 208.507 elétricos no decorrer do último trimestre.

O crescimento impressionante deste mercado na China levou agora a BMW a decidir que poderá revelar-se extremamente vantajoso construir uma nova fábrica de elétricos no país. Com este investimento a BMW espera aumentar a sua produção, das 700 mil unidades registadas no ano passado, para 830 mil unidades.

Já se sabe também que o novo modelo a ser construído nesta nova instalação chinesa será o BMW i3, com data de lançamento prevista já para 2023. Este será também o primeiro elétrico na China a ser construído sobre a plataforma Neue Klasse. Plataforma essa que, a partir de agora, servirá também para a construção de todos  os restantes novos modelos elétricos da fabricante alemã.

Fonte: Reuters

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