Aquecimento Global: Relatório das Nações Unidas aponta para a necessidade “acção sem precedentes”

O tempo é de crise no que toca a ambiente. A comunidade científica, através do Painel Intergovernamental de Alterações Climáticas das Nações Unidas, avisa-nos agora que o máximo que o planeta pode aquecer é 1.5 graus celsius. E neste momento, já atingimos o patamar de 1 grau.

Assim sendo, 0.5 graus será o máximo que o planeta poderá aquecer para evitar alguns dos piores efeitos do aquecimento global. Isto significa que, mesmo que a humanidade cumpra as metas do Acordo de Paris, reduza drasticamente a dependência em combustíveis fósseis e altere sem precedentes diversas formas de gasto de energia na sociedade, o mundo já irá enfrentar muitos dos impactos mais severos do aquecimento.

Alterações rápidas e profundas

Para não atingir a marca de 1.5 graus, seriam necessárias alterações “rápidas e profundas”. Este número é um reforço daquilo que foi acordado em 2015 no Acordo Climático de Paris, em que foi acordado que o mundo não aqueceria mais do que 1.5 graus em relação aos níveis pré-industriais. Porém, quase todo o trabalho nessa direcção ainda está por fazer.

A situação afigura-se ainda mais catastrófica devido à decisão dos Estados Unidos da América em abandonar o acordo de Paris. Recorde-se que os Estados Unidos são o segundo maior emissor de dióxido de carbono para a atmosfera. Assim sendo, não existe uma luta séria contra o aquecimento global que não inclua o Tio Sam.

O que é necessário para cumprir o acordo de Paris?

Para cumprir o acordado em Paris, este relatório afirma que as emissões de dióxido de carbono provenientes de actividade humana teriam que descer 45% até 2030 (em comparação aos níveis de 2010). Teriam que ser praticamente zero em 2050. Na prática, isto indica que em 2050 a humanidade terá que ter mecanismos tecnológicos para remover as suas emissões de CO2 do ar.

Um acréscimo de 2 graus aponta para o desastre

Caso a humanidade falhe neste objectivo, as consequências serão devastadoras para saúde humana e para os ecossistemas do planeta.

Fonte: CNET

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