Apple terá iniciado demissões corporativas

Em notícias recentes, a gigante tecnológica Apple rompeu com a sua longa tradição de não se envolver em despedimentos e está alegadamente a despedir um pequeno número de empregados das suas equipas.

Esta medida surge numa altura em que outras grandes empresas tecnológicas estão a fazer cortes maciços nas suas forças de trabalho devido à recessão económica provocada pela pandemia:

Aos empregados afetados foram oferecidos até quatro meses de indemnização por despedimento se não puderem permanecer na empresa. Além disso, foi-lhes dado até ao final da semana um período para se candidatarem a outros cargos dentro da empresa. Antes destes despedimentos comunicados, a Apple já tinha reduzido os custos de outras formas.

Não há dúvida de que as equipas de vendas da Apple contribuem significativamente para uma boa experiência aos seus clientes, mas ainda não é claro que efeito este despedimento pode ter em serviços como a App Store, iTunes Store, e iCloud Storage.

Vale a pena notar que a maioria destes serviços depende fortemente das receitas de publicidade de terceiros, se houver menos membros disponíveis para promover estes serviços, poderá ter um impacto negativo tanto para a Apple como para os seus criadores em termos de esforços de marketing e vendas globais.

Além disso, alguns especulam que os cortes da Apple podem fazer parte de um plano maior de reestruturação das suas operações em múltiplos sectores, a fim de permanecerem competitivos num mercado cada vez mais volátil. Sejam quais forem os seus motivos para fazer estas mudanças agora, uma coisa é certa, será interessante observar como a Apple navega através deste período de transição e se pode ou não continuar a fornecer apoio e serviços de qualidade dentro dos seus vários segmentos de produtos.

Embora essas sejam as primeiras demissões relatadas de funcionários em tempo integral na Apple desde o início dos grandes cortes de tecnologia, a empresa reduziu os custos de outras maneiras, com o CEO Tim Cook dizendo ao The Wall Street Journal que as demissões seriam “o último recurso ” .

A Apple é apenas uma das muitas empresas que colocaram a máquina de demissões em movimento, sendo que a vaga de demissões é “liderada” pela Amazon, que deverá contabilizar mais de 25.000 funcionários despedidos, seguido de perto pela Meta, que deverá estar perto dos 20.000.

A empresa mãe do Google, Alphabet, anunciou que o corte 12.000 postos de trabalho numa tentativa de reduzir os custos e simplificar as operações. A Microsoft seguiu o exemplo pouco depois, revelando que estaria a eliminar cerca de 10.000 postos de trabalho. Outras empresas de tecnologia, como o SpotifyZoom o Twitter de Elon Musk demitiram milhares de funcionários no final do ano passado.

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