Elon Musk não para: Voltam os despedimentos no Twitter

Cerca de 360 trabalhadores do Twitter terão criado no Slack um grupo chamado “saídas voluntárias”.

Antes da aquisição do Twitter por Elon Musk, esta era a plataforma usada pelos funcionários nas suas comunicações profissionais diárias, mas cujo acesso, entretanto, também lhes fora bloqueado. O mau ambiente agravou-se nos últimos dias com a totalidade dos funcionários a ver-se impedida de aceder aos escritórios pelo receio de “sabotagem” à “nova” rede social.

Por isso, muitos funcionários estão a despedir-se voluntariamente.

Elon Musk, o multimilionário dono do Twitter, fez chegar aos seus funcionários esta semana um e-mail em que os informa das intenções de criar “um inovador Twitter 2.0” para “ter sucesso num mundo cada vez competitivo”. Para lá chegar, explicou, será necessária uma abordagem de trabalho “extremamente hardcore”, com “muitas horas” e “grande intensidade” de atividade laboral.

Para além desta explicação, a mensagem era acompanhada de dois botões: um de “sim” e outro de “não” através dos quais os funcionários deveriam mostrar a sua disponibilidade para continuar (ou não) na empresa. Quem não respondesse teria o despedimento por desfecho também. Os tweets irónicos sobre o facto de Musk entender “zero de programação” sucedem-se em catadupa. 

A saga de despedimentos atingiu outro ponto alto quando o novo proprietário do Twitter demitiu Eric Frohnhoefer, um engenheiro de software que estava na empresa há mais de oito anos, através de… um tweet! No fim de semana, Musk também demitiu cerca de 4.400 dos 5.500 trabalhadores contratados do Twitter.

Frohnhoefer tinha criticado publicamente a explicação de Musk sobre o motivo pelo qual o Twitter estava lento nalguns países, principalmente no Android.

Nas últimas horas, a rede social registou diversos momentos de instabilidade técnica, o que muitos relacionam com a falta de funcionários importantes e que ao longo dos últimos anos foram responsáveis pela resolução de questões com alguma gravidade. Os próximos dias, quando se espera que essas falhas aumentem ou sejam sentidas mais drasticamente pelos utilizados, podem ser determinantes para o futuro da rede social do passarinho.

Fonte: Gizmodo

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