Amazon ultrapassa a Meta no pior ranking: Despedimentos

O mundo tecnológico terminou 2022 em alvoroço, com o anúncio de milhares de despedimentos das mais variadas empresas tecnológicas, sendo que a Amazon foi a que mais pessoas despediu. No entanto, no mês passado a Meta anunciou mais despedimentos adicionando mais dos primeiros 11.000 anunciados no ano passado.

Ora, com esta adição, que alguns analistas apontavam para as milhares, a Meta iria ultrapassar os 18 mil que a Amazon tinha anunciado no ano passado e tornar-se a empresa que mais pessoas despediu nesta altura. Mas, infelizmente, a Amazon não quis ficar para trás neste (mau) ranking.

A Amazon, gigante do comércio eletrónico e tecnologia, anunciou recentemente a eliminação de mais 9.000 postos de trabalho, numa tentativa de remodelar e otimizar a sua estrutura organizacional. De acordo com informações divulgadas pela CNBC e Bloomberg, o CEO da empresa, Andy Jassy, informou os colaboradores sobre a decisão através de um e-mail, que causou alguma surpresa e preocupação entre os funcionários.

Esta nova onda de demissões afetará principalmente três áreas-chave da Amazon: a divisão Amazon Web Services (AWS), responsável pelos serviços de computação em nuvem; o departamento de publicidade; e a Twitch, conhecida plataforma de transmissões ao vivo e entretenimento digital. Ainda não foi divulgado o motivo específico por trás destas reduções de pessoal, mas acredita-se que a empresa esteja a ajustar-se às mudanças no mercado e às necessidades dos clientes.

Os cortes de postos de trabalho anteriores ocorreram principalmente da divisão de dispositivos e serviços deficitários, que inclui os altifalantes Echo smart e o programa de assistente de voz Alexa.

A Amazon tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, especialmente no que diz respeito aos serviços de nuvem. A AWS, em particular, tem sido um dos principais impulsionadores do sucesso da empresa, gerando receitas de milhões de dólares e atraindo uma ampla variedade de clientes, desde pequenos negócios a grandes empresas multinacionais. No entanto, a concorrência no mercado de serviços em nuvem tem-se tornado cada vez mais feroz, com rivais como a Microsoft e a Google a lutarem por uma maior fatia deste lucrativo campo tecnológico.

Despedimentos no mercado tecnológico continuam

Entre o final do ano passado e o início deste ano, tem havido uma onda de despedimentos em toda a indústria tecnológica.

A empresa mãe do Google, Alphabet, anunciou que o corte 12.000 postos de trabalho numa tentativa de reduzir os custos e simplificar as operações. A Microsoft seguiu o exemplo pouco depois, revelando que estaria a eliminar cerca de 10.000 postos de trabalho. Outras empresas de tecnologia, como o Spotify, Zoom o Twitter de Elon Musk demitiram milhares de funcionários no final do ano passado.

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