Análise Nokia 3310: O telemóvel “tijolo” está de volta e traz com ele nostalgia

A Nokia está hoje em dia a viver dificuldades e para a maioria dos utilizadores não é uma opção na hora de comprar um novo smartphone. No entanto, é importante não esquecer que no passado, quando não existiam telemóveis inteligentes, a Nokia marcou gerações e fabricou telemóveis que se tornaram famosos e que paravam nas mãos de quase todos.

Com vontade de trazer a nostalgia de outrora para o presente, eis que a marca sediada na Finlândia decidiu reconstruir um dos seus mais famosos telemóveis, o conhecido Nokia 3310. Um daqueles que podiam ser atirados contra à parede e mesmo assim continuavam a funcionar normalmente. Bem, com esta versão de 2017 aconselhamos que não o faça, pois é mais frágil que o tradicional.

Design e Ecrã

Este dispositivo é bastante pequeno comparando com os smartphones que estamos habituados a utilizar diariamente. É também bastante leve, tem um design simples e está construído, claro, em plástico. Um ponto negativo é que não está muito parecido com o seu original. A parte positiva é que é um telemóvel bastante colorido, estando disponível em quatro cores diferentes: azul escuro, laranja, amarelo e cinzento.

No que diz respeito ao ecrã, a qualidade de resolução é baixa e não funciona como touch. O equipamento é colorido, mas depois a resolução do ecrã de 240 x 320 surpreende pela negativa, principalmente quando for ver fotografias.

Desempenho

A interface do novo Nokia 3310 é simples de navegar, uma vez que é intuitiva. Ainda assim, nada tem a ver com um sistema Windows Mobile, Android ou iOS. O sistema operativo deste equipamento é o Nokia Series 30+, muito mais básico e limitado do que os que estamos habituados a manusear nos nossos smartphones.

Vem com algumas aplicações como o Twitter ou o Facebook, mas a maioria dos aplicativos não está acessível na loja. Além disso, são poucos os jogos disponibilizados. O telemóvel também não tem Wifi, por isso se quer utilizar muito a Internet este não é o equipamento ideal para essa finalidade.

A maioria dos aplicativos demora um pouco a abrir e a memória interna é muito limitada, sendo quase obrigatório comprar um cartão de memória microSD.

A melhor parte deste Nokia 3310 é sem dúvida voltar a jogar snake. De resto, já não satisfaz as mesmas necessidades a que os telemóveis modernos respondem facilmente.

O desempenho da câmara fotográfica também é muito fraquinho. A qualidade das fotografias captadas com este equipamento é baixa.

Veredito

O conhecido telemóvel ‘tijolo’ traz com ele muita nostalgia, o famoso Snake, uma panóplia vasta de cores disponíveis e a bateria é capaz de durar quase uma semana. Vale a pena adquiri-lo apenas por estes pontos. Utilizá-lo a tempo inteiro como telemóvel principal não vale a pena hoje em dia tendo em conta que o preço dele dá quase para comprar um smartphone de gama baixa.

Ainda assim, se era um fã do Nokia 3310 posso dizer que este telemóvel terá algum significado para si e que é uma boa compra para matar saudades e regressar aos tempos hegemónicos da Nokia.

Pontes fortes:

  • Duração da bateria
  • Snake
  • Disponível em muitas cores

Pontes fracos:

  • Menos resistente que o original
  • Sistema operativo limitado
  • Ausência de Wifi

Desde já agradecemos à Nokia por nos ter ajudado a regressar à nostalgia do Nokia 3310. O smart… telemóvel já está à venda em Portugal por 64,99€.

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