A indústria de tecnologia está sempre em constante evolução, e a AMD não fica atrás com o seu desenvolvimento da arquitetura Zen 6, que promete ser um marco na história dos processadores. Atualmente, em fase de conceito, a Zen 6 está a caminho de finalizar o seu design até o final de 2024, abrindo portas para uma nova era de desempenho e eficiência.
A arquitetura Zen 5, embora ainda não lançada, já está a criar expectativas, mantendo a configuração de duas unidades CCD (chiplets) para processadores de desktop, o que resulta num total de 16 núcleos e 32 threads. No entanto, é com a Zen 6 que a AMD planeia dar um salto significativo, dobrando o número de núcleos e, consequentemente, a capacidade multithreading.
A Zen 6 será oferecida em três configurações base: 8 núcleos, 16 núcleos e uma impressionante versão de 32 núcleos. Esta última utilizará quatro unidades CCD interconectadas, mantendo o design clássico chiplet mas com uma capacidade de processamento sem precedentes. Cada CCD terá acesso apenas ao seu próprio cache L3, uma característica já conhecida das gerações anteriores, mas que não diminui a expectativa em torno do potencial de desempenho desta nova arquitetura.
So then…
Zen 5 = 8C per CCD / Up to 128C
Zen 5c = 16C per CCD (but 1 CCX insted 2 in Zen4c) / Up to 192C
Zen 6 = 32C per CCD / Up to 256Cconfirmed?
— 포시포시 (@harukaze5719) May 18, 2024
Além do aumento no número de núcleos, a Zen 6 promete um salto para o nodo de 2 nm da TSMC, um aumento de IPC (Instruções Por Ciclo) de dois dígitos, no mínimo 10% em relação à Zen 5, e um aumento nas frequências de trabalho. Estas melhorias indicam não apenas uma evolução na capacidade multithreading, mas também um avanço significativo no desempenho monothreading.
Outro ponto de destaque é que a Zen 6 será a última arquitetura a ter suporte nas placas base atuais equipadas com o socket AM5. Isso marca o fim de uma era e o início de uma nova, com a expectativa de que a próxima geração de sockets da AMD siga a lógica numérica e seja denominada AM6. No entanto, isso não significa o fim das placas base AM5, que provavelmente terão uma longa vida útil como uma alternativa econômica à futura plataforma da AMD.
A evolução da arquitetura Zen 6 da AMD representa um passo significativo para o futuro dos processadores, com promessas de desempenho e eficiência que podem redefinir os padrões da indústria. O aumento do número de núcleos e a transição para o nodo de 2 nm são apenas a ponta do iceberg das melhorias esperadas.
Pessoalmente, vejo a Zen 6 como um marco importante não apenas para a AMD, mas para todo o mercado de tecnologia. A capacidade de dobrar o número de núcleos e oferecer melhorias significativas no desempenho abre novas possibilidades para aplicações de alta procura, como inteligência artificial, processamento de grandes volumes de dados e jogos de alta fidelidade.
Além disso, a transição para o socket AM6 após a Zen 6 sugere uma preparação para futuras inovações, mantendo ao mesmo tempo a relevância das placas base AM5. Isso demonstra um equilíbrio entre avanço tecnológico e consideração pelo investimento dos consumidores, algo que é sempre bem-vindo no mundo da tecnologia.
