AMD e a Inovação Económica: Os Novos Ryzen sem Gráficos Integrados

A tecnologia avança a passos largos e, com ela, as necessidades dos consumidores também se transformam. No universo dos processadores, a AMD tem sido uma das empresas que mais contribui para essa evolução, oferecendo produtos que não só atendem às procuras atuais, mas também antecipam tendências. Recentemente, a AMD deu mais um passo nessa direção ao apresentar os seus novos processadores Ryzen 7 8700F e Ryzen 5 8400F, que prometem ser uma solução econômica para quem não necessita de gráficos integrados.

O anúncio ocorreu num evento em Pequim, China, onde a AMD lançou as suas últimas gerações de processadores, incluindo a série 8040 para laptops e os novos modelos de desktop 8000G “Hawk Point”. Este lançamento parece ter sido direcionado, inicialmente, ao mercado chinês, mas é provável que, seguindo o padrão de modelos anteriores, esses processadores também cheguem ao mercado ocidental.

Os processadores da AMD e da Intel, na sua grande maioria, são integrados e incluem múltiplos componentes na mesma matriz. Esta estratégia melhora a integração e reduz os custos de produção, entre outras vantagens. Naturalmente, isso inclui a CPU, mas também a NPU, a controladora de memória e a iGPU, que é o foco deste artigo.

No entanto, existem cenários em que se utilizam placas gráficas dedicadas, tornando as gráficas integradas desnecessárias. O Ryzen 7 8700F é um exemplo disso. Embora a AMD não tenha divulgado muitos detalhes, tudo indica que este processador é uma versão do APU Ryzen 7 8700G “Hawk Point” sem a gráfica integrada Radeon 780M. Este modelo conta com 8 núcleos e 16 threads de processamento ZEN 4 nativo.

O segundo modelo apresentado com este design é o Ryzen 5 8400F. Por enquanto, não há um equivalente exato na série geral, mas é provável que se posicione entre os 8500G e 8300G, com 6 núcleos e 12 threads de processamento. Estes processadores seguem a linha de design com a iGPU desativada, como o Ryzen 5 7500F, que foi lançado no verão passado para o mercado chinês e acabou por chegar ao mercado internacional.

Na minha opinião, a abordagem da AMD é inteligente e necessária. Num mercado onde a personalização e a otimização de custos são cada vez mais importantes, oferecer processadores sem gráficos integrados para quem não os necessita é uma forma de proporcionar valor sem comprometer o desempenho. Além disso, a possibilidade de reduzir o custo final para o consumidor é sempre uma vantagem competitiva significativa.

Fonte: AMD

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui