AMD Zen 5: Revolução Informática a Desembarcar em Agosto

No horizonte tecnológico, vislumbra-se uma revolução que promete redefinir o panorama dos processadores tal como o conhecemos. A AMD, gigante no setor de semicondutores, está a preparar o terreno para o lançamento da sua próxima geração de processadores, a série Ryzen 9000, baseada na arquitetura Zen 5. Este avanço não é apenas um passo incremental na evolução dos CPUs, mas sim um salto gigantesco que promete elevar a performance e eficiência a patamares nunca antes vistos.

A AOOSTAR, conhecida fabricante de mini-PCs, partilhou algumas informações cruciais sobre estes futuros processadores. Segundo a empresa, os primeiros modelos baseados em Zen 5 começarão a ser lançados no mercado a partir de agosto de 2024. Este dado, embora promissor, traz consigo uma nuance importante: a referência pode estar mais inclinada para os modelos destinados a portáteis, especificamente as APU com gráficos integrados “potentes”, em contraste com os modelos de desktop.

A expectativa da AOOSTAR é de começar a comercializar os seus primeiros mini-PCs equipados com a linha de processadores Strix Point, que incluem uma APU com gráfica integrada robusta, já em outubro do mesmo ano. Este movimento sugere que a AMD planeia aproveitar a segunda metade de 2024 para lançar toda a sua nova gama de produtos Zen 5, embora permaneça a curiosidade sobre quais arquiteturas específicas serão efetivamente comercializadas, dada a mistura peculiar e algo confusa observada nas APU Ryzen 7000.

As APU Strix Point, em particular, prometem ser um marco na indústria. Estas unidades de processamento acelerado contarão com núcleos de CPU baseados em Zen 5, arquitetura gráfica RDNA 3+ e uma NPU XDNA 2, oferecendo o triplo de TOPS (operações de ponto flutuante por segundo) em comparação com a geração anterior, Hawk Point. As versões standard das Strix Point deverão apresentar um design monolítico com até doze núcleos de CPU e dezasseis núcleos RDNA 3+, enquanto as variantes de gama alta, Strix Point Halo, elevarão a fasquia para dezasseis e quarenta núcleos, respetivamente.

Além disso, fabricantes de motherboards como a GIGABYTE já estão a preparar o terreno para suportar Zen 5, aproveitando a continuidade do socket AM5. Esta política de manutenção de um mesmo socket através de várias gerações de processadores facilita aos utilizadores a atualização dos seus sistemas sem a necessidade de substituir a motherboard, reforçando o compromisso da AMD com a sustentabilidade e a longevidade dos seus produtos.

Um ponto de atenção relevante é a compatibilidade exclusiva dos processadores Zen 5 com o Windows 11, excluindo o suporte ao Windows 10. Esta decisão pode estar alinhada com a aposta da Microsoft na inteligência artificial como um dos pilares do futuro tecnológico, sendo o Windows 11 o veículo principal para esses avanços.

A chegada da arquitetura Zen 5 da AMD promete ser um marco na indústria de processadores, não só pela evolução técnica que representa mas também pelo impacto que terá no mercado e nos utilizadores finais. A estratégia de lançamento, focada tanto em portáteis quanto em desktops, demonstra a versatilidade e ambição da AMD em dominar diversos segmentos do mercado. A exclusividade com o Windows 11, embora possa parecer limitativa, reflete uma tendência de mercado em direção a sistemas operativos mais modernos e preparados para as demandas futuras da tecnologia.

Pessoalmente, vejo este avanço como uma oportunidade emocionante para os entusiastas da tecnologia e profissionais que dependem de computação de alto desempenho. A AMD está claramente a posicionar-se não apenas como uma fabricante de processadores, mas como uma força motriz na vanguarda da inovação tecnológica. Resta-nos aguardar os desenvolvimentos futuros e preparar-nos para uma nova era de computação de alto desempenho.

Fonte: Wccftech

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