Um dos maiores grupos de pirataria do mundo foi desmantelado em Portugal

Uma organização criminosa internacional conhecida como EVO Release Group foi presa e acusada de crimes relacionados com a distribuição ilegal de filmes e séries que resultaram em perdas estimadas em mais de 1.000.000,00 euros.

A Polícia Judiciária Portuguesa (PJ) conduziu investigações e coordenou com o FBI para derrubar os servidores da actividade ilegal. Três suspeitos foram detidos na sequência de buscas em Portugal que incluíram a apreensão de equipamento informático.

As acções tomadas pelo PJ conduziram a uma investigação abrangente que revelou mais pormenores sobre as actividades deste grupo criminoso. As informações recolhidas apontavam para uma operação sofisticada que consistia no acesso não autorizado aos servidores das vítimas, fraude informática, branqueamento de capitais, fraude fiscal, violação de direitos de autor e associação criminosa. Estas atividades foram combinadas a fim de extrair, codificar e distribuir conteúdos em plataformas ilegítimas.

Apesar dos seus esforços para permanecerem anónimos, as autoridades conseguiram localizar os membros, bem como os seus vários locais em toda a Europa. Além disso, foi determinado que o seu servidor principal estava localizado nos Estados Unidos, onde as autoridades cooperaram ainda mais para o derrubar com sucesso.

A investigação aprofundou todos os pormenores desta actividade ilegal que afectou muitas indústrias em toda a Europa e para além das suas fronteiras. Este caso é particularmente relevante devido às suas elevadas implicações económicas estimadas em mais de um milhão de euros, devido aos filmes e séries de televisão pirateados distribuídos ilegalmente por esta organização. É também notável pela sua natureza complexa que envolve vários elementos de diferentes países que trabalham para um objectivo comum descobrir quem esteve por detrás das operações do grupo pirata.

Esta acção judicial bem sucedida foi possível graças à estreita colaboração entre as agências europeias de aplicação da lei, incluindo o Polícia Judiciária, bem como as autoridades norte-americanas, tais como o FBI, que prestaram um apoio inestimável durante todo este processo na localização e desativação dos servidores destes criminosos localizados no estrangeiro.

Embora apenas três pessoas tenham sido presas em Portugal, uma delas é alegadamente o líder desta rede criminosa em Portugal.

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