O metaverso ficou mais conhecido após o Facebook ter mudado de nome para Meta para apostar no novo mercado. E são muitas as empresas que querem trabalhar na fusão entre o mundo físico e virtual. Uma dessas empresas é a Decentraland que possui terrenos no metaverso, que se baseia na tecnologia de Blockchain e, agora quer apostar na venda de terrenos virtuais bem como outras componentes baseados em NFTs.
Os utilizadores podem criar os seus próprios mundos 3D, vender terrenos nesses mundos e construir prédios virtuais como hotéis, cinemas, blocos de apartamentos, ou qualquer outra construção que possa ser encontrada no mundo físico.
A popularidade destes tipo de espaços cresceu este ano, à medida que a pandemia fez com que as pessoas passassem mais tempo online. Os terrenos e outros itens de Decentraland são vendidos na forma de tokens (NFTs), um tipo de ativo criptográfico. Na semana passada foram comprados 116 lotes a um preço recorde de 2,4 mil milhões de dólares.
A compra foi da autoria da Tokens.com, uma empresa canadiana de investimentos especializada em finanças descentralizadas, através da sua subsidiária Metaverse Group, que pagou 618.000 MANA, o token baseado em Ethereum usado como moeda no metaverso da Decentraland.
A Decentraland anunciou que esta foi a compra mais cara de um terreno virtual na plataforma. O terreno está localizado na área “Fashion Street” do mapa de Decentraland e a Tokens.com anunciou que seria usado para hospedar eventos de moda digital e vender roupas virtuais para avatares.
De acordo com a Reuters, em junho, foi vendido um terreno virtual em Decentraland por 1.295.000 MANA, no valor de $ 913.228. Os compradores construíram um centro comercial virtual para vender roupas digitais. Recorde-se que a MANA é altamente volátil. Subiu cerca de 400% este mês, de acordo com a Coinbase, aumentando após a mudança de nome do Facebook.
Este ano, durante a edição de 2021 do Web Summit, o Jean-Michel Jarre anunciou que também vai ter o seu metaverso.
Fonte: Reuters
