PlayStation 5 vs. Xbox Series X: comparação das especificações

O anúncio ao público da consola de nova geração da Sony, a PlayStation 5 aconteceu ontem a partir das 16 horas em Portugal Continental. O passado dia 15 de março, serviu para que a Microsoft anunciasse grande parte das suas especificações.

Agora, a título de reflexão, devemos equacionar o verdadeiro poder de cada consola, abstraindo-nos da potência anunciada, classificada habitualmente em teraflops. Reunimos algumas das informações mais relevantes de ambos os modelos de nova geração da Microsoft e da Sony.

O processamento da nova geração de consolas

O coração de todo e qualquer dispositivo de computação gráfica, ou neste caso, das consolas que tantos jogadores satisfazem. A expetativa relativamente a ambas as marcas era grande.

Xbox Series X, a consola da Microsoft

O processador que configura o mais recente modelo, Series X, vem equipado com o tão esperado Zen 2 da AMD, operando através de oito núcleos a uma frequência fixada em 3,8 GHz (3,66 GHz com simultaneous multithreading ativa). Para além do novo processador, a nova Xbox conta com 10 GB operados a 560 GB/s para tarefas de maior exigência e, com 6 GB operadas a 336 GB/s (dos quais 3,5 GB são reservados para tarefas menos exigentes e apenas 2,5 GB para o sistema operativo).

PlayStation 5, a consola da Sony Computer Entertainment

A capacidade da arquitetura da PS5 foi revela por Mark Cerny assegurando que é capaz de operar a uma frequência de 2.23@GHz na grande maioria das suas operações, no entanto, conseguingo alcançar uma frequência máxima até 3.5@GHz. Ambas as frequências permitem um alcance máximo de cerca de 10.3 teraflops de potência da sua consola.

Ao contrário do que acontecia com a atual geração, PlayStation 4, em que a frequência da GPU era constante, como tem vindo acontecer com a maioria dos CPUs de PC, vem-nos agora pelas mãos da Sony, uma tecnologia que usufrui de uma frequência variável de operação dos diversos núcleos. Esta variação pode ocorrer mediante algoritmos que se baseiam na necessidade de processamento, onde também em função da temperatura, da necessidade de renderização e do consumo elétrico se controla o aumento do frequência do processador.

O armazenamento melhorado graças ao SSD

Sabemos que os discos SSD (solid-state drive) são substancialmente mais rápidos que os tradicionais discos de armazenamento HDD (hard-disk drive), que funcionam de forma mecânica. Quão melhor fica a experiência de jogo?

Xbox Series X apresenta-nos NVMe com 1TB e um cartão expansível

Em relação ao armazenamento interno, sabemos que o sistema conta com um SSD NVMe de 1TB expansível por “cartão de memória”.  O cartão de memória que é, nada mais, nada menos que um cartão com tecnologia SSD NVMe (com espaço até 1TB). Estes avanços, em conjunto com a tecnologia, Xbox Velocity Architecture permite ao jogador abrir títulos de mundo aberto rapidamente e alternar entre diversos outros jogos com bastante rapidez e facilidade.

PlayStation 5, brinda-nos com uma rapidez maior do que a dum PC

Mark Cerny recomenda aos jogadores que queiram usufruir da retrocompatibilidade na sua verdadeira pleinitude, permitida pela consola PS5, possa ser feita sobre a forma de um disco externo (preferencialmente um HDD), para que não o disco principal não seja ocupado desnecessariamente. A velocidade de 5.5 GB/s permitida pelo SSD ultrapassa tudo o que pode ser encontrado no mercado para PC (onde atualmente não ultrapassa a velocidade de 3.5 GB/s), o que demonstra o real empenho desta marca nipónica.

Por agora, teremos de aguardar por mais informações tanto da Microsoft como da Sony relativamente a preços. O design da consola da Microsoft já é conhecido, por enquanto, apenas a Sony não mostrou a sua. Esperemos que os últimos acontecimentos, nomeadamente o surto de coronavírus, não afete de forma relevante a produção destas consolas — de onde podemos esperar ou menos unidades no mercado ou preços mais elevados.

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