Passados cerca de três anos, e gastos 9,7 milhões de euros, estão a ser destruídas, cerca de 1,3 milhões de vacinas contra a gripe A, uma vez que o prazo de validade expirou.
Segundo informações divulgadas pela agência Lusa, a sub-diretora geral de Saúde, Graça Freitas, certificou que mesmo que as vacinas não ultrapassassem do prazo de validade, estas teriam que ser destruídas, pois as alterações dos vírus fariam com que as vacinas deixassem de ser eficazes.
Recorde-se que em 2009, por causa do surto de gripe A, o Estado comprou dois milhões de vacinas, por 15 milhões de euros. Apenas 700 mil foram administradas, e as que restaram (1,3 milhões) estão a ser eliminadas, devido ao prazo de validade que começou a expirar no ano passado até este mês. A incineração das vacinas é da responsabilidade das unidades de saúde que as detêm, cujas orientações são dadas pelas Administrações Regionais de Saúde.
De salientar que, aquando da compra das vacinas contra a gripe A, o Estado português tinha encomendado seis milhões de vacinas, embora tenha reduzido a compra para apenas dois milhões, considerados suficientes para o momento.
