Xiaomi prepara máscara que permite desbloqueio facial e que desinfecta sozinha

Em grande parte da Ásia, existe uma cultura de usar máscara quando se está doente para evitar espalhar a doença para outras pessoas, mas com a pandemia COVID-19 em andamento, agora há muitas, muitas pessoas a usar máscaras, especialmente nos países ocidentais.

Atualmente em Portugal, é obrigatório o uso de máscaras em espaços fechados, com um grande destaque para a utilização dos transportes públicos, o que obriga a um grande investimento por parte da população na aquisição de novas máscaras, sendo que mesmo as reutilizáveis têm um ciclo de lavagens limitado em que garante a proteção efetiva. Por isso, a Xiaomi está a preparar uma inovação que será muito interessante: uma máscara transparente, o que permite o desbloqueio do smartphone através do reconhecimento facial, bem como se auto-desinfecta.

Segundo as Huami, as máscaras faciais tradicionais impedem as pessoas de verem as expressões faciais e as emoções de outras pessoas, impedindo interações sociais normais. Para isso, a empresa anunciou que estava a desenvolver um produto no “Projeto uSmile :-)” e que agora conhecemos um pouco melhor, já que a fabricante partilhou o conceito deste dispositivo vestível, que é uma máscara facial respiratória auto-desinfetante com um filtro N95 substituível.

O nome do projeto é “Aeri” e o objetivo é permitir que os utilizadores revelem as suas expressões faciais e emoções enquanto respiram ar seguro. Como um benefício adicional, a máscara Aeri foi projetada para não impedir o reconhecimento facial nos smartphones. A Huami criou dois designs conceituais, X e Y, que apresentam uma capa anti-embaciamento clara, um quadro translúcido, uma almofada de filtro substituível, um ventilador e uma luz UV embutida, entre outros componentes.

A ideia geral do Project Aeri é bastante simples, mas o conceito de Huami tem algumas coisas bem inovadoras. A tampa do rosto é transparente, permitindo que a maior parte do seu rosto fique visível. O fluxo de ar é fornecido através dos filtros substituíveis nas laterais da máscara. Manter o fluxo de ar é especialmente importante para manter a máscara limpa. A ideia é que seu rosto possa permanecer visível para comunicar suas expressões a outras pessoas e permitir que a autenticação continue a funcionar.

A máscara é feita de materiais macios e flexíveis para que possa ter um ajuste firme ao redor do rosto. Muitas máscaras são feitas para serem laváveis ​​ou descartáveis ​​na máquina, mas obviamente uma máscara dessa natureza não irá funcionar assim. As máscaras Aeri usam um emissor de luz ultravioleta embutido para se auto-desinfetar. As luzes UV são ativadas quando a máscara não está em uso e conectadas a uma fonte de alimentação (através de uma porta USB-C).

As máscaras Aeri são feitas para serem adaptáveis ​​também. Os utilizadores podem trocar acessórios diferentes de filtros, como um sensor AQI que pode fornecer informações em tempo real sobre qualidade do ar, humidade, frequência respiratória e expiração do filtro. Um visor de proteção ocular removível também pode ser adicionado na máscara. As tiras e os filtros também podem ser personalizados com várias cores, para tornar o equipamento mais personalizado a cada um.

Agora, o Conceito X e o Conceito Y são apenas conceitos e ideias para o futuro, sendo que ainda não estão no mercado. Embora o Project Aeri pareça muito interessante, não podemos dizer com certeza se essas máscaras são realmente tão seguras quanto as máscaras tradicionais. Por ex, para que uma máscara N95 ser eficaz em ambientes de saúde, ela precisa ser ajustada corretamente e passar no teste de ajuste do respirador. No entanto, o Project Aeri parece promissor para o utilizador e provavelmente veremos mais desenvolvimento nesse espaço nos próximos meses, sendo, sem dúvida, uma boa forme de colocar a tecnologia a “trabalhar” nesta nova área de mercado.

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