WhatsApp, o gigante da comunicação instantânea, tem vindo a mudar a perceção que muitos tinham sobre a sua capacidade de inovar. Durante anos, a plataforma foi criticada por uma aparente estagnação, enquanto concorrentes avançavam a passos largos em termos de funcionalidades, segurança e confiabilidade.
Ultimamente, ao explorar as notícias e atualizações sobre o WhatsApp, é notável que a maioria delas se refere a novas funcionalidades, seja em fase de testes ou já disponibilizadas para todos os utilizadores, a plataforma tem mostrado um compromisso renovado com a inovação. Ainda existem as habituais armadilhas de clickbait que circulam por aí, mas essas não podem ser atribuídas à Meta, empresa mãe do WhatsApp.
Um dos temas que tem estado em voga é a interoperabilidade. O WhatsApp fez o trabalho de casa e está tecnicamente pronto para implementar essa capacidade, mas até agora, não surgiram sinais de que outros serviços tenham pedido a Meta para estabelecer a conexão necessária. A questão que se impõe é: assistiremos a movimentos nesse sentido num futuro próximo? As dúvidas são crescentes.
No entanto, o foco da plataforma não se limita a questões de interoperabilidade. Os responsáveis pelo serviço estão constantemente a pensar em como melhorá-lo. Uma funcionalidade bastante solicitada pelos utilizadores e que está a ser considerada, segundo Will Cathcart, diretor do serviço de mensagens instantânea, é a possibilidade de programar o envio de mensagens. Ainda que seja apenas uma ideia em discussão, a sua implementação poderia resolver um problema comum: querer enviar uma mensagem num momento inoportuno e correr o risco de esquecê-la mais tarde.
Imagine a conveniência de escrever uma mensagem, gravar um áudio ou vídeo e, em vez de enviar imediatamente, programá-lo para uma hora mais apropriada. Esta funcionalidade simples, mas significativa, poderia ser um grande acerto para o WhatsApp, eliminando o risco de mensagens importantes serem deixadas para trás.
A minha opinião é que, apesar de um passado marcado por críticas relacionadas à inovação, o WhatsApp está a demonstrar que ainda pode ser um líder no mercado de mensagens instantâneas. A adoção de novas funcionalidades e a abertura para a interoperabilidade são passos positivos que podem fortalecer a sua posição.
Resta-nos esperar para ver como estas mudanças serão recebidas pelo público e se outras plataformas seguirão o exemplo do WhatsApp, promovendo um ecossistema de comunicação mais integrado e avançado.
