Samsung: Não são os smartphones que dão lucros à empresa

A Samsung Electronics teve lucros líquidos de 8,32 mil milhões de euros entre abril e junho, sendo este um aumento de 15,3% em relação ao ano anterior. A notícia está na CNBC com base no relatório financeiro divulgado pela empresa.

No que diz respeito ao lucro operacional, este situou-se nos 10,58 mil milhões de euros, o que representa uma subida de 12,2%, enquanto as receitas de vendas registaram um crescimento anual de 21,2%, para 54,15 mil milhões de euros.

Este é já o quarto trimestre consecutivo em que o maior fabricante mundial de chips de memória e smartphones registou vendas de mais de 52,6 mil milhões de euros. Para estes números muito contribui a contínua procura de chips, especialmente para servidores, mas uma taxa de câmbio de moeda favorável também está a contribuir para estes números. O departamento de semicondutores da empresa alcançou vendas de 21,37 mil milhões de euros, um aumento de 23,6%.

O negócio dos telemóveis, embora tenha registado um sólido crescimento de vendas de 12,2% numa base anual, para 5,78 mil milhões de euros, viu a rentabilidade e lucro operacional abrandar, contraindo 17,2% em relação ao período homólogo de 2021.

A Samsung espera conseguir, em breve, conseguir que os seus smartphones dobráveis se tornem mais populares, dizendo que pretende que as vendas de tais dispositivos excedam a sua popular série de aparelhos Note.

A tecnológica lançou o modelo de smartphone Note pela primeira vez em 2011 e obteve sucesso ao longo dos anos devido ao seu tamanho de ecrã maior numa época em que os seus rivais tinham ecrãs mais pequenos.

O primeiro telefone dobrável da Samsung, o Galaxy Fold, foi lançado em 2019 após alguns problemas técnicos. Desde então, a empresa lançou uma série de outros modelos.

Mas os telefones dobráveis ainda são um nicho no mercado geral de smartphones. A Samsung espera torná-los mainstream, de acordo com seu balanço financeiro que sustenta esta notícia, com o objetivo de aumentar o lucro da sua divisão de smartphones.

Fonte: CNBC

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