Qualquer sistema operativo deve ter actualizações periódicas para o seu bom funcionamento. Pois bem, o sistema operativo da Microsoft Windows não é excepção à regra.
É sabido que de tempos a tempos o Windows “sofre” actualizações para uma melhor performance. A Microsoft fez uma dessas actualizações para corrigir, nada mais nada menos que 113 vulnerabilidade de segurança quer no seu sistema operativo Windows, bem como em softwares relacionados.
Isto acontece, porque existem pelo menos três falhas que estão a ser exploradas de forma activa, para além de outras duas terem sido divulgadas, dando aos hackers um pequeno avanço de como explorar os bugs.
De todos os pontos fracos, dezanove deles foram corrigidos porque foram classificados como críticos pela Microsoft. Isto quer dizer, que o malware ou os hackers podem explorá-los de modo a conseguirem obter o controlo de modo remoto e completo a computadores que estejam mais vulneráveis sem qualquer tipo de ajuda dos seus utilizadores.
Perto do topo da lista temos o CVE-2020-1020, que é um bug que pode ser explorado de forma remota e que existe na biblioteca do Adobe Font Manager, que foi identificado em Março, depois da propria Microsoft ter visto esta falha a ser usada em ataques activos.
Contudo, a biblioteca do Adobe Font Manager também é a fonte de mais um bug, o CVE-2020-0938. Estas duas falhas podem ser exploradas se qualquer utilizador do Windows abrisse um documento que estivesse armadilhado ou que visualizasse até mesmo um no painel de pré-visualização do Windows.
Outro bug importante que foi corrigido, foi o CVE-2020-1027 e este em particular, afecta os sistemas Windows 7 e o Windows 10, e ganhou uma classificação de menos importante, pois é um bug que requer que o seu atacante seja autenticado localmente.
O mais importante é que a Microsoft está atenta aos bugs que podem existir nos seus sistemas operativos e está sempre pronta a tratá-los deles como os médicos combatem os vírus.
Fonte: Krebsonsecurity
