IA recupera o som de 23 idiomas esquecidos há séculos

A Inteligência Artificial veio ajudar a ouvir idiomas ancestrais. A sonoridade de um idioma muda à medida que a língua evolui, e não é fácil imaginar o som próprio de um idioma que ninguém fala ou ouve há séculos.

Mesmo quando vemos filmes sobre civilizações antigas, as personagens geralmente falam numa língua semelhante à nossa, dando-nos uma falsa ideia da forma como soavam as pessoas da época.

Mas agora, a Inteligência Artificial veio dar-nos uma ajuda. A Ecuator AI, tecnologia inovadora desenvolvida pela Equa, recriou 15 idiomas ancestrais para nos mostrar como soavam as pessoas em civilizações antigas.

A Equa disponibilizou o canal Equator no YouTube onde vários vídeos recriam figuras históricas – mostrando não apenas o aspecto que tinham, mas também a forma como soavam ao falar. O inglês antigo, por exemplo, soa muito diferente do que ouvimos atualmente.

Aqui está uma lista de todas as línguas já recuperadas pelo software e, mais abaixo, um vídeo exemplificativo deste feito:

  • Nórdico Antigo
  • Maia
  • Latim
  • Chinês Médio
  • Inglês Antigo
  • Japonês Antigo
  • Eslavo Eclesiástico Antigo
  • Língua Proto-Celta
  • Egípcio Antigo
  • Língua Ryukyuan
  • Grego Antigo
  • Língua Fenícia
  • Língua Hitita
  • Quechua
  • Língua Acadiana
  • Proto-indo-europeu
  • Sabaico
  • Sanscrito
  • Aramaico, a “língua de Jesus”
  • Sumério
  • Chinês Arcaico
  • Ge’ez, ou Etíope Clássico
  • Gótico

O vídeo é uma ótima maneira de visitar o passado e também um lembrete de que o nosso idioma vai continuar a evoluir. E um dia, num futuro não tão distante, quem sabe não vão surgir imagens antigas de pessoas a falar o inglês e português em 2023 e não terão ideia do que estão a ouvir. No vídeo, as línguas são faladas por recriações geradas por computador de pessoas que viveram naquela época.

Da cadência misteriosa dos hieróglifos egípcios à beleza lírica do latim, estes ecos do passado transportam-nos para uma realidade linguística muito distante. A herança linguística dos nossos ancestrais e civilizações antigas está, aqui, recuperada.

Fonte: UpWorthy

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