Apple prepara-se para roubar lugar da Samsung e conquistar mercado de smartphones

A Apple é uma das principais fabricantes de smartphones do mundo e há vários anos que se mantém no top 5 no mercado, com diversas oscilações normais, já que a empresa apenas costuma lançar um modelo por ano, durante o mês de setembro. Mas o mais recente lançamento pode destacar as vendas da empresa norte-americana.

As vendas do iPhone 13 estão a ser um sucesso, como é normal num equipamento acabado de lançar pela Apple, mas as vendas estão a correr muito bem à empresa e ainda recentemente foi divulgado um relatório que coloca a Apple na liderança do mercado chinês durante o mês de outubro, o que tendo em conta que é o maior mercado do mundo é de destacar. Mas esta liderança vai expandir-se ao resto do mundo na contabilidade geral do último trimestre do ano.

A informação é avançada pela TrendForce que fornece uma estimativa muito interessante para o último trimestre de 2021, que por si já costuma ser um grande sucesso comercial para as fabricantes, mas que poderá voltar a dar a liderança do mercado à Apple, que deverá crescer quase 8% em relação ao trimestre anterior, em situação contrária Às outras fabricantes presentes no top 5.

Então e o que ajuda a Apple?

Para começar temos de admitir que os novos iPhones são uma boa inovação dos seus equipamentos, nomeadamente em termos de duração de baterias, entre várias novidades. Mas a grande vantagem que a Apple tem em comparação com a concorrência é as parcerias que tem estabelecidas, nomeadamente na área da produção de fabrico dos equipamentos.

É do conhecimento geral que existe uma grande falha no fornecimento de componentes tecnológicos, sendo os mais falados os processadores, mas não só, que tem afetado todo o mercado, desde computadores a smartphones, mas também so automóveis por exemplo. E a própria Apple anunciou uma redução nas estimativas de vendas em relação aos próximos meses dos seus novos iPhones 13. Mas apesar destas dificuldades, a Apple é a que terá menos dificuldades.

A Apple estabelece parcerias de longo prazo e grande parte das suas parcerias iniciam o fabrico dos componentes de forma antecipada, por isso muitas informações são divulgadas muito tempo antes de serem oficiais, mas que acaba por ser uma vantagem nesta altura. Isto porque estas parcerias longas, e também uma grande encomenda, faz com que haja mais disponibilidade dos componentes.

Ora, se não há tanta falta de componentes para fabricar iPhones, significa que também haverá iPhones para venda quando houver procura, como acontecerá no Natal, e isso obviamente ajudará a que as vendas corram bem e, nesse sentido, consigam ter uns resultados melhores do que a sua concorrência.

Um exemplo contrário a isto é o que temos visto nas consolas de última geração por exemplo. A consola já foi anunciada há mais de um ano, mas raramente conseguiu encontrar stock disponível nas lojas, já que assim que o stock fica disponível, grande parte das vezes já tem clientes “à espera”, isto porque não há oferta suficiente para a procura.

Futuro continuará risonho para a Apple

Se já é provável que a Apple conquiste o último trimestre de 2021, o que deverá acontecer depois? Parece que continuará num bom sentido, segundo a própria TrendForce. Isto porque a Apple terá preparado um lançamento de um novo iPhone já no início de 2022 que é muito importante para o mercado de média-gama.

O iPhone SE de 2022, que deverá ser anunciado durante o primeiro trimestre de 2022, é a terceira geração deste equipamento e deverá manter um grande interesse na marca, já que o smartphone deverá custar um valor a rondar os 500€ (talvez um pouco mais), mas ajudará a Apple a melhorar a sua presença neste segmento de mercado e, consecutivamente, no mercado de smartphones global.

O iPhone SE de 2022 também já deverá contar com 5G, o que é muito importante já que grande parte dos principais países mundiais já têm esta oferta de última geração de comunicações. Segundo a TrendForce, a estimativa é que as vendas sejam de 25 a 30 milhões de unidades durante o próximo ano.

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