É indubitável que a Amazon, o colosso do comércio eletrónico, tem vindo a modificar a sua estratégia comercial com o objetivo de maximizar os lucros dos seus produtos e serviços. Uma prova disso é que, até ao final deste mês, a sua plataforma de streaming, Prime Video, começará a exibir publicidade em alguns países, como Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. A única maneira de evitar esses anúncios será pagando uma taxa adicional.
Agora, tudo indica que a Amazon está a planear uma estratégia semelhante para a sua assistente pessoal, Alexa.
De acordo com informações do The Verge, a gigante americana está a ponderar lançar uma versão paga da Alexa, denominada “Alexa Plus”, baseada numa tecnologia de inteligência artificial mais conversacional e personalizada, denominada “Remarkable Alexa”.
Esta nova tecnologia já foi testada com 15.000 clientes externos. No entanto, não cumpre totalmente as expectativas dos executivos da Amazon, pois muitas vezes ainda partilha informações imprecisas e fornece respostas desnecessariamente longas. Os especialistas concluíram que precisa melhorar a sua capacidade de responder a pedidos dos clientes que exigem várias ações simultâneas, como acender uma luz e tocar a música favorita do utilizador, aproveitando as vantagens da inteligência artificial.
De qualquer forma, a Amazon pretende monetizar a sua assistente pessoal para poder continuar o seu desenvolvimento. Como um funcionário da Amazon afirmou: “se isso não gerar rendimentos, a Alexa está em apuros”.
O relatório também confirma que a “Alexa Plus” tem data de lançamento prevista para junho de 2024. Portanto, nos próximos meses, deverão ser revelados mais detalhes sobre esta versão paga da Alexa, incluindo o seu preço nas diferentes regiões do mundo.
O sucesso desta iniciativa dependerá muito de quão bem a Amazon vai conseguir implementar estas melhorias e se os clientes estão dispostos a pagar por esses serviços adicionais.
