Na vanguarda da inovação tecnológica, os telefones Google Pixel têm sido uma referência de como a integração perfeita entre hardware e software pode elevar a experiência do utilizador. Desde o seu lançamento, a Google tem apostado em chips desenhados por si, ainda que a fabricação tenha sido delegada à Samsung. Contudo, rumores apontam para uma mudança significativa no horizonte: em 2025, espera-se que a Google lance um processador totalmente personalizado, marcando uma nova era para os dispositivos Pixel.
Este ano, o foco está no Tensor G4, que equipará o Google Pixel 9, seguindo o sucesso do Tensor G3 presente nos modelos Pixel 8 e Pixel 8 Pro. A cada geração, a Google tem refinado a sua abordagem, procurando não apenas melhorar o desempenho, mas também a eficiência dos seus chips. Apesar dos bons resultados, a comparação com os processadores da Qualcomm revela que há espaço para melhorias, especialmente no que toca à eficiência energética.
A grande reviravolta é esperada com o Tensor G5, que, segundo as informações disponíveis, será fabricado pela TSMC. Este movimento pode ser interpretado como um esforço da Google para alcançar a vanguarda tecnológica, distanciando-se da parceria com a Samsung. O chip “Laguna”, como tem vindo a ser chamado nas noticias, promete não apenas elevar o padrão de desempenho, mas também corrigir as falhas apontadas nas gerações anteriores.
Detalhes sobre o Tensor G5 começam a emergir, revelando um chip na sua fase inicial de desenvolvimento, mas que já promete grandes inovações. A menção à TSMC como fabricante confirma os rumores de uma mudança estratégica por parte da Google. Além disso, a referência a 16 GB de memória RAM sugere que o Pixel 9 Pro deste ano pode ser apenas um aperitivo do que está por vir com o Pixel 10.
A colaboração com a Tessolve Semiconductor da Índia, em detrimento da Samsung, indica uma expansão das parcerias da Google, possivelmente visando otimizar a produção e talvez até reduzir custos. Este movimento pode ser crucial para a Google consolidar a sua posição no mercado de smartphones, enfrentando gigantes como a Apple, que já fabrica seus próprios chips há anos.
A transição da Google para um chip totalmente personalizado com o Tensor G5 em 2025 representa um marco importante na história dos dispositivos Pixel. Esta mudança não apenas simboliza a procura incessante da empresa por inovação, mas também a sua determinação em oferecer uma experiência de utilizador sem precedentes, controlando cada aspecto do hardware e do software.
Pessoalmente, vejo esta evolução como um passo positivo e necessário. A integração vertical permite à Google otimizar seus dispositivos de maneira única, oferecendo potencialmente uma experiência mais fluída e coesa. Além disso, fabricar seu próprio chip pode dar à Google uma vantagem competitiva significativa, permitindo inovações que seriam difíceis de alcançar através de parcerias.
Fonte: Androidauthority