Recentemente, o mundo da tecnologia foi surpreendido com a revelação não oficial de uma imagem que nos dá um vislumbre do futuro dos processadores da AMD, mais especificamente da arquitetura Zen 5, também conhecida pelo nome de código Granite Ridge. Esta novidade promete não só avanços significativos em termos de desempenho, mas também uma compatibilidade que agrada aos entusiastas e profissionais do setor.
O processador em questão, uma amostra de engenharia, mantém o Integrated Heat Spreader (IHS) dos seus antecessores Zen 4, garantindo assim a compatibilidade com todas as soluções de refrigeração atuais que se adaptam ao socket AM5. Este detalhe é crucial, pois permite aos utilizadores atualizar os seus sistemas sem a necessidade de investir em novos sistemas de refrigeração.
O acabamento dourado dos chips CPU, embora oculto pelo IHS, é um detalhe que não passa despercebido. Esta escolha estética não é meramente decorativa, ela tem uma função prática importante, ajudando na melhoria da transferência de calor. Com o aumento da densidade de transistores, graças à transição para o nodo de 3 nm da TSMC, a gestão térmica torna-se um desafio ainda maior, e cada pequena ajuda é bem-vinda.
A configuração deste processador Zen 5 sugere 8 núcleos e 16 threads, com um Thermal Design Power (TDP) de 170 watts. Comparando com o seu antecessor, o Ryzen 7 7700X, que possui a mesma configuração de núcleos e threads mas com um TDP de 105 watts, percebemos um aumento considerável. Este aumento de TDP pode indicar um salto significativo nas frequências de trabalho, o que se traduziria em um desempenho superior.
A AMD tem enviado amostras de engenharia da linha Zen 5 há algum tempo, e outras fugas de informação apontam para modelos com 6 núcleos e 12 threads. Espera-se que a empresa mantenha a mesma estrutura de gamas e produtos da geração anterior, o que significa que o modelo base do Zen 5 deverá manter os 6 núcleos e 12 threads, enquanto o modelo topo de gama continuará a oferecer 16 núcleos e 32 threads.
Um detalhe importante para os consumidores é a garantia de compatibilidade dos futuros processadores Zen 5 com as atuais placas base AM5. No entanto, será necessário atualizar a BIOS dessas placas para uma versão que suporte os novos processadores, algo que se espera estar disponível pouco antes do lançamento oficial.
A AMD também planeia lançar novos chipsets da série 700, mas é importante notar que os chipsets da série 600 ainda têm um caminho longo a percorrer, garantindo assim um bom investimento para os utilizadores atuais.
Na minha opinião, a AMD está a trilhar um caminho promissor, equilibrando inovação com a consideração pelas necessidades e investimentos dos seus utilizadores. A expectativa é alta para ver como a arquitetura Zen 5 se comportará na prática e qual será o seu impacto no mercado de processadores.
Fonte: Wccftech
