Metaverso pode gerar lucros de 5 mil milhões de euros em 2030

Com um potencial para gerar um valor na ordem dos 5 mil milhões de euros em 2030, o metaverso tem estado a registar um crescimento muito significativo.

Só no ano passado, os investimentos de venture capital e de fundos de equity privados alcançaram os 13 mil milhões de euros e os investimentos totais foram de 57 mil milhões. Só nos primeiros cinco meses deste ano, esse valor mais do que duplicou, para 120 mil milhões de euros. Os números são do novo relatório da McKinsey, o “Value creation in the metaverse“.

O trabalho demonstra que o impacto do metaverso é diferente, consoante a indústra a que se refere. Assim, em 2030 o e-commerce será a maior força económica (com um impacto entre 2,5 mil milhões de euros), à frente de setores como aprendizagem virtual (entre 180 mil milhões e 270 mil milhões), publicidade (entre 144 mil milhões e 206 mil milhões) e gaming (entre 108 mil milhões e 125 mil milhões).

Este relatório fornece uma visão clara daquilo que é o metaverso, bem como o que os pioneiros estão a fazer, o que está a alimentar o investimento no metaverso e o potencial para as empresas de B2B e do setor de bens de consumo – um conhecimento fundamental para as empresas que procuram entrar no metaverso, independentemente das suas dimensões e características. O relatório tem por base múltiplas perspetivas e análises, incluindo um inquérito realizado a mais de 3.400 consumidores e executivos sobre a adoção do metaverso, o seu potencial e o seu provável impacto no comportamento dos consumidores.

Destacando-se que o potencial valor económico do metaverso, tendo em conta os use cases de consumidores e empresas, se situa em mais de 5 mil milhões de euros em 2030, o equivalente à terceira maior economia do mundo, o Japão, o trabalho destaca que trata inúmeras novas oportunidades de crescimento em várias indústrias na próxima década. Assim, tem o potencial de criar novos modelos de negócio, produtos e serviços, assumindo-se como um canal de engagement nos objetivos do business-to-consumer and business-to-business.

Considera-se ainda que o metaverso coloca desafios urgentes às empresas, aos seus empregados, aos desenvolvedores e criadores de conteúdos, assim como aos consumidores. Parte da força de trabalho precisará de requalificação para esta nova área e as cidades e países terão que se posicionar como hubs para o seu desenvolvimento, de forma a fazer frente à concorrência global e ter capacidade de atrair talento e investimento.

O metaverso também tem implicações sociais e a multiplicidade de stakeholders terá de definir um roadmap para uma experiência no metaverso que seja ética, segura e inclusiva. Terão ainda de ser definidas diretrizes em torno de questões como a privacidade dos dados, segurança, ética e regulamentação, conformidade, saúde física e segurança, sustentabilidade e equidade.

Quase 60% dos consumidores que utilizam a versão inicial do metaverso estão entusiasmados com a transição das atividades diárias.

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