Hades faz da morte uma oportunidade de tentar algo novo

Quem está acostumado a jogar jogos, sane que na sua maioria, a morte mais parece uma perda de tempo. Isto é bem verdade, que se morra porque não reagimos com rapidez suficiente, ou porque não se tem o equipamento certo ou apenas porque somos ultrapassados pelo desafio que temos diante de nós.

Mas no Hades, que é um novo roguelike do Bation Maker Supergiant Games, quando perdemos contra uma horda de inimigos ou até mesmo contra um chefe desafiador numa tentativa de escapar do Submundo raramente a morte parece um perda de tempo.

Isto porque, aqui no Hades, quando morremos, normalmente é sempre na sequência de uma batalha estimulante onde se tentou uma estratégia não comprovada. E essas estratégias evoluem organicamente graças aos frequentes, mas imprevisíveis power-ups durante a corrida. Assim aqui, esta imprevisibilidade não deve ser vista como uma limitação, mas sim pelo contrário. Deve ser visto como um encorajamento de testar combinações não comprovadas de poderes a resultados inesperados e muitas vezes surpreendentemente divertidos.

Por exemplo, uma das armas preferidas entre as oito armas principais no Hades é o Escudo do Caos, que nada mais é que um grande escudo com um poderoso ataque de bash. Ao começarmos a corrida prontos para bater sobre alguns bandidos, ficamos um pouco desapontados com as opções que nos são dadas na nossa primeira actualização da arma, pois nenhuma delas, aparentemente, serve para melhorar essa batida, daí que nos vemos obrigamos a fazer uma actualização ao nosso ataque especial, que nos permite atirar o escudo para que se possa saltar entre os inimigos, para se conseguir atingir mais vilões do que é costume.

Pois bem, esta é uma óptima escolha, fazendo com que a arma se torne a pedra angular da minha carga. É verdade que acabamos por morrer, mas quando isso acontece, o sentimento de frustração que costumamos ter quando isso acontece, desaparece, pois acabamos de descobrir uma nova forma de jogar.

Daí que morrer em Hades não seja assim tão mau, pois aprendemos algo mais, para além de que, morrer em Hades significa regressar à base do jogo, que está cheia de personagens envolventes com que conversar. Como por exemplo, Dusa, uma cabeça desencarnada, que voa nervosamente para longe assim que começamos a falar com ela, ou o Cerberus, um cão gigante de três cabeças, que aceita alegremente os arranhões.

Fonte: The Verge

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