Uma mulher californiana, na fase final de gravidez, agradeceu ao Apple Watch por a ter ajudado numa situação de saúde complicada.
O portal 14News noticiou que Jesse Kelly estava deitada na cama quando começou a sentir-se mal, o que a fez pensar que seria um habitual enjoo matinal ou até uma gastroenterite que tivesse apanhado do seu outro filho.
Sem ter feito nenhum esforço em particular que pudesse ter contribuído para o aumento da sua frequência cardíaca, Kelly recebeu alguns alertas pelo Apple Watch a informar que os seus batimentos estavam bem acima do normal. De início, estranhou os alertas, mas ignorou-os. O smartwatch dizia que os seus batimentos cardíacos estavam acima dos 120 por minuto, mesmo estando deitada há 10 minutos.
No entanto, o alerta ainda apareceu pelo menos mais duas vezes num período de 30 minutos, o que a fez perceber que algo de errado estava a acontecer. Kelly, cuja gravidez era de alto risco devido à sua idade mais avançada, conseguiu levantar-se, pegar no carro e deslocar-se ao hospital, onde imediatamente os médicos perceberam que estava em trabalho de parto.
Com a pressão arterial a cair a pique e a perder muito sangue devido a um deslocamento da placenta, a mulher foi devidamente atendida e, após cerca de três horas, deu à luz uma menina saudável.
Grata pelos médicos e enfermeiras que lhe atenderam, Kelly também agradeceu ao Apple Watch pelo alerta e aconselha a todos a prestarem mais atenção aos alertas do seu próprio corpo, mas também aos alertas do Apple Watch. “Prestem atenção, não é apenas uma simples mensagem. Pode salvar-vos a vida”, disse.
A Apple introduziu a aplicação de eletrocardiograma (ECG) com o Apple Watch Series 4 em 2018. Esta funcionalidade pode detetar sinais de fibrilação arterial e ritmo cardíaco irregular que podem levar a coágulos sanguíneos no coração.
