Google enviará alertas de ataque aéreo para telefones Android na Ucrânia

O Google está a começar a introduzir um sistema rápido de alertas de ataques aéreos para portadores de telefones do software Android na Ucrânia. A nova funcionalidade é a actualização mais recente da gigante tecnológica e uma resposta à invasão da Rússia à Ucrânia.

“Tragicamente milhões de pessoas na Ucrânia dependem, neste momento, de alertas de ataques aéreos para tentar chegar em segurança. A pedido e com a ajuda do governo da Ucrânia, começamos a fornecer um sistema rápido de Alertas de Ataque Aéreo para telefones Android na Ucrânia”, asseverou Kent Walker, presidente de assuntos globais do Google.

O Vice-Presidente de engenharia da empresa multinacional tecnológica, Dave Burke, explicou que o novo sistema é uma adaptação do mecanismo de alerta de terramotos, anteriormente desenvolvido pelo Google.

O Google disponibilizará na Google Play Store, a aplicação Alarm, que envia notificações relativas a bombardeamentos aéreos para ucranianos em regiões com alertas activos. O novo sistema de alertas chegará a todos os telefones Android na Ucrânia nos próximos dias, acrescentou Burke.

É importante que a configuração de localização do dispositivo esteja “activada” e o telemóvel necessitará estar conectado com a Internet para actualizar a informação.

Desde a invasão da Rússia, o Google reduziu sua presença nesse país, incluindo a pausa de todas as vendas de anúncios e a remoção de aplicações de media financiados pelo Estado russo do Google Play na Europa.

“A invasão russa à Ucrânia é uma tragédia e um desastre humanitário em formação”, frisou a empresa, Google, no passado dia 1 de março. A empresa argumenta que está a trabalhar para “apoiar as pessoas na Ucrânia com a ajuda dos seus serviços, defender-se contra as ameaças de segurança cibernética, fornecer informações confiáveis e de alta qualidade e garantir a segurança dos nossos colegas e suas famílias na região”. A empresa refere ainda que os seus serviços gratuitos, incluindo Search, Gmail e YouTube, ainda estão activos na Rússia.

Fonte: Techcrunch

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