Por 10 mil dólares faça um backup do cérebro…mas tem de falecer também

Quem nunca terá pensado numa forma de, em caso de morte, poder pelo menos preservar de forma segura as memórias, numa suposta cloud mágica para onde são enviados todos os nossos pensamentos, uma digitalização de mentes. Brilhante, não é?

A Nectome foi uma das empresas selecionadas pela aceleradora de startups Y Combinator, famosa por investir em ideias ousadas, e acaba de garantir 120 mil euros de investimento e mais 960 mil do Instituto norte-americano de Saúde Mental para “preservar em escala nanométrica” cérebros humanos, uma “oportunidade comercial de oferecer criopreservação cerebral”.

Segundo o MIT Tech review, o que vai ser apresentado é um processo de “embalsamento high-tech“ que afirma conseguir preservar cérebros com um detalhe microscópico inédito, através do recurso a um composto químico capaz de “congelar” um órgão por centenas, ou mesmo milhares de anos. O caminho, num futuro – eventualmente – distante, pode ditar o aparecimento de uma técnica capaz de recuperar a informação que está nesse cérebro e enviá-la para um programa informático na “nuvem”.

Há, apenas, um detalhe que, considerando a lista de espera que já existe, não será muito relevante. Não sei se está interessado, saiba desde logo que esta inovação é, como dizer, letal. Para passar por esta experiência terá de contribuir com 10 mil dólares e o seu falecimento, mas não acreditamos que isso seja motivo suficiente para desistir.

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