De olhos grandes e uma voz alta, o robot Kirobo foi criado com o intuito de criar um instinto maternal nos seus utilizadores. Mas serão os humanos realmente capazes de criar laços com um robot?
As histórias da ficção científica em que os humanos se apaixonam por robots são comuns nos dias de hoje. Na passada segunda feira, a Toyota Motor falou sobre o Kirobo Mini, um robot desenhado a pensar nas mães sem filhos, pequeno o suficiente para caber num suporte de copos.
No entanto, de acordo com o Dr. Hoffman, um professor de engenharia da Universidade de Cornell em Nova Yorque especializado nas iterações entre humanos e robots, esse cenário não é de todo possível.
Embora a tecnologia tenha evoluído o suficiente para suscitar as emoções humanas, ainda existe uma grande diferença no que respeita ao modo como os humanos interagem entre si.
Um exemplo disso é uma experiência conduzida pelo professor e os seus colegas onde várias pessoas interagiam com dois tipos de robots. Aqueles que interagiam com robots virtuais, sem forma física, sentiam-se mais confiantes do que os que passaram tempo com robots mecânicos e mais autónomos, demonstrando a capacidade destes últimos de nos despertar emoções semelhantes aos humanos.
Numa outra experiência, os robots demonstravam vulnerabilidade quando as pessoas lhe levantavam a voz a partir de um certo ponto, levando-as a tomar consciência das suas próprias atitudes perante outros.
É esperado que num futuro próximo, os robots venham a substituir os humanos em serviços públicos tais como escolas, hospitais e lojas. No entanto, o cientista alerta que essa escolha deve ser feita de forma prudente, e que de forma algumas os robots devam substituir por completo a interacção humana.
Fonte: CSMonitor
