O Washington Post relata que o acordo de US$ 44 bilhões de Elon Musk poderá estar “em perigo”, isto com base em três fontes anónimas que disseram ao Washington Post que o bilionário “parou de se envolver em certas discussões sobre os financiamentos”.
Musk não está sozinho na tentativa de comprar o Twitter, existe outros adversários como Larry Ellison, a empresa de capital de risco Andreessen Horowitz, Fidelity, a exchange de criptomoedas Binance e a empresa estatal de investimentos do Catar.
Existe a ideia que uma mudança “drástica” na direção no negócio poderá estar próxima de acontecer. Este retrocesso supostamente é devido a várias preocupações sobre os dados do Twitter sobre spam e bots na plataforma não não são verificáveis. O relatório surge poucas horas depois do Twitter fazer uma teleconferência com os meios de comunicação para explicar que os dados da sua conta de spam e a tecnologia para bloquear bots estão a funcionar corretamente.
Deverá fazer cerca de um mês desde que o Twitter deu à equipa de Musk o acesso a uma “mangueira de fogo” de dados para dar apoio as suas alegações de que os bots representam menos de 5% de sua contagem diária de utilizadores ativos.
Esse mesmo acesso só foi aberto após ter surgido um tweet de Elon a dizer que o acordo estava “em espera ” e os advogados de Musk enviaram uma carta a alegar que a empresa estava em “clara violação” do acordo de aquisição, recusando-se a dar-lhe o acesso aos dados.
Do lado do Twitter, conforme descrito nos últimos meses e hoje novamente aos mídias, o twitter afirma que pode não ser possível que fontes externas verifiquem a sua contagem, pois requer acesso a informações dos dados das contas que não podem ser partilhados.
Quebrar o acordo significa que alguém vai ficar a dever à outra pessoa US$ 1 bilhão, conforme foi estabelecido no acordo original. A disputa legal sobre quem é o culpado e se Musk poderá ou não desistir pode levar muito tempo até ser resolvida.
Fonte: Washingtonpost
