EFF critica WhatsApp por não proteger utilizadores dos governos

A EFF (Electronic Frontier Foundation) é o organismo que defende os direitos digitais e no seu mais recente relatório expôs os pontos menos claros para os utilizadores. O WhatsApp, propriedade do Facebook, foi a aplicação mais criticada no seu mais recente relatório cuja temática gira em torno da proteção dos utilizadores, das suas comunicações e dos seus dados.

As críticas surgiram depois de ter sido implementada a função de encriptação de ponta a ponta e de terem aumentado de forma significativa os pedidos dos governos de intercetação de comunicações. O ranking da EFF compreende a atribuição de estrelas, de uma a cinco, pela transparência com que este processo é realizado.

No relatório deste ano da EFF, o WhatsApp e a Amazon receberam apenas duas estrelas, os dois mais baixos e que apenas foram igualados porquatro operadoras norteamericanas de telecomunicações. Os comentários relativos à atuação do WhatsApp mencionam que a aplicação não refere quais os dados que fornece para vigilância dos utilizadores e não exige mandatos judiciais dos pedidos de acesso às comunicações dos utilizadores.

O WhatsApp conseguiu melhorar a sua nota desde a entrada há dois anos neste estudo. As empresas que mais respeitam os utilizadores em termos de privacidade dos utilizadores são para a EFF a Adobe, a Credo Mobile, a Dropbox, a Lyft, o Pinterest, a Sonic, a Uber, o Wickr e o WordPress, plataformas às quais foram atribuídas cinco estrelas.

 

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