Xiaomi ultrapassa a Samsung e a Apple nos smartphones na Europa

A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi continua a apresentar um crescimento sólido. Depois de ultrapassar a Apple como a segunda maior fornecedora de smartphones do mundo no segundo trimestre de 2021, ela agora se tornou a mais vendida na Europa pela primeira vez, de acordo com novos números da Strategy Analytics.

A Xiaomi ultrapassou a Samsung e ocupa o primeiro lugar na Europa, com 12,7 milhões de telefones vendidos no segundo trimestre, um aumento de 67,1% no comparativo anual. As remessas da Samsung caíram 7 por cento no mesmo período para 12 milhões de unidades, embora a empresa coreana continue a ser a maior fornecedora de telefones do mundo.

Os envios de smartphones na Europa aumentaram em 2021 graças à recuperação pós-COVID, dizem os investigadores da Strategy Analytics, com a Apple também apresentando um crescimento decente. A fabricante do iPhone cresceu 15,7% em relação a 2021, graças ao grande interesse no iPhone 12.

O foco da Xiaomi, no entanto, parece ter ajudado a ampliar seu apelo na Europa. “A Xiaomi obteve grande sucesso na Rússia, Ucrânia, Espanha e Itália, entre outros, e encontrou clientes ansiosos pelas suas séries Mi e Redmi com uma excelente qualidade-preço”, disse Boris Metodiev, diretor da Strategy Analytics.

O crescimento da Xiaomi também foi auxiliado pelo queda da Huawei, que continua a descer no interesse dos utilizadores no mercado europeu após perderem o acesso aos serviços do Google em 2019.

Portanto o sucesso da Xiaomi no mercado global é mais do que certo e já está a conquistar o mercado global, faltando “apenas” os EUA, que a fabricante chinesa ainda não tentou numa aposta mais séria.

Curiosamente, ou não, foi quando a Huawei iniciou a sua tentativa de entrar no mercado dos EUA que acabou por gerar mais controvérsia naquele país e, passado pouco tempo, acabou mesmo bloqueada, sendo que isto pode ter sido um sinal de alarme para outras fabricantes, como a Xiaomi. Mas, também é verdade, que há algumas fabricantes chinesas no mercado dos EUA, apesar de não terem uma grande influência como estas fabricantes pretendem.

No entanto, será curioso de perceber qual serão so próximos passos da Xiaomi, já que após conquistar a Europa (e manter) se irá dar o passo para o mercado norte-americano e como é que isso irá acontecer.

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