A Xiaomi é uma das grandes fabricantes de smartphones do momento, sendo que já se coloca no quarto-lugar do ranking de marcas no mercado dos smartphones, liderado pela Samsung e seguido pela Huawei e Apple. O simples facto de já ser a quarta marca mundial de smartphones são excelentes indicadores de que a marca está num bom caminho.
E os mais recentes resultados financeiros relativos ao terceiro trimestre de 2019 são bons, já que demonstram um aumento de receitas e um record no valor total de receites, de 7,63 mil milhões de dólares. Mas é interessante perceber como é que a marca conseguiu estes valores e apercebemos de uma coisa: não foi graças aos smartphones que até sofreram uma queda.
A receita da Xiaomi no terceiro trimestre de 2019 , mas o crescimento de receitas deve-se às divisões de IoT e Smart Home da empresa, que foram as principais fontes do aumento de receita durante este trimestre.
As vendas de smartphones ainda representam a maior parte das vendas, de 4,59 mil milhões de dólares, no entanto, esse número é 7,8% menor que o ano anterior. A Xiaomi vendeu 32,1 milhões de smartphones no terceiro trimestre, o que o coloca em quarto lugar no mundo (9,2% de participação de mercado segundo a Canalys).
Os dispositivos IoT e outros produtos electrónicos de consumo representaram 2,22 mil milhões da receita total, um aumento considerável de 44,4% em comparação com o mesmo período de 2018, sendo que na área das SmartTVs e dos computadores a fabricante faturou 384 milhões de dólares, representando um aumento de 36,5€.
Estes números também demonstram que a expansão global da Xiaomi está a dar os seus frutos, já que as receitas externas do terceiro trimestre cresceram 17,2% e representam quase metade do faturamento total do trimestre.
O lucro líquido da empresa nos primeiros nove meses de 2019 atingiu os 1,3 mil milhões de dólares, um aumento de 37,1% em relação ao mesmo período do ano passado. E este número é bem importante, já que este valor é superior a todo o ano de 2018, sendo que ainda falta contabilizar o que, normalmente, é o melhor trimestre do ano, os últimos três meses do ano que coincidem com o Natal.
Fonte: Digitimes