Governo português lança campanha “#LerAntesClicarDepois”

O Governo lançou uma campanha nacional de apelo ao uso seguro da internet, intitulada #LerAntesClicarDepois, que visa “dar às pessoas as ferramentas” necessárias para que “interiorizem” comportamentos seguros. Quem o diz é o secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, em nota enviada à imprensa.

“A esta campanha podemos ligar a ideia de utilização de Internet de uma forma segura, por isso lançámos uma “hashtag”, que nos parece particularmente elucidativa, e que é #LerAntesClicarDepois, que permite de alguma maneira trazer a todas as pessoas, com mais ou menos literacia digital, um processo muito pedagógico para fomentar comportamentos seguros”, afirma Mário Campolargo.

O objetivo é que qualquer utilizador adote e interiorize comportamentos seguros sem se questionar muito sobre o que deve ser feito. Na verdade, é muito frequente ter comportamentos pouco seguros online sem darmos por isso, como por exemplo, na utilização de passwords, nas compras online ou até mesmo quando se acede a informação através das redes sociais.

ler antes clicar depois

A campanha inclui o lançamento de vários vídeos, curtos, que se podem ver em qualquer device, e com os quais nos identificamos de forma quase automática. Os vídeos também vão passar na RTP, nos próximos três meses, e ainda aparecem nas Lojas de Cidadão, centros de saúde e até mesmo nos consulados e nos transportes públicos. A ideia é reforçar junto de todas as pessoas e organizações a informação sobre o bom uso do ciberespaço.

Com a pandemia, e consequente aumento da utilização da Internet, o número de incidentes de cibersegurança e de cibercrime aumentou, tornando esta sensibilização absolutamente necessária. Ao longo dos últimos dois anos, o volume de incidentes de cibersegurança e os números relativos ao cibercrime têm vindo a crescer.

Isto é “particularmente importante” não só para defender as pessoas nos vários ambientes em que estão, como também para ajudar a defender as empresas, diz Mário Campolargo.

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