Call of Duty: Warzone Uma análise ao mais recente “Battle Royale” da Activision

Call of Duty: Warzone (lançado dia 10 de Março) é um complemento ao Call of Duty: Modern Warfare(2019). Foi originalmente anunciado com o trailer da Season 2 para o jogo principal, mas apesar de ser um complemento, qualquer um pode transferi-lo, quer possua o jogo ou não.

Na verdade Warzone não é o primeiro Battle Royale da franquia de longa data, sendo o seu antecessor, o modo Blackout lançado com Call of Duty: Black Ops 4 a 18 de Outubro de 2018, que substituía a campanha deste. Call of Duty: Warzone difere imenso do seu antecessor devido não só ao tema aplicado mas também em muitas das suas novas mecânicas que foram tornadas possíveis com o novo motor de jogo desnvolvido pela Infinity Ward.

Neste modo o jogador tem a possibilidade de entrar em dois “sub-modos” diferentes, o clássico Battle Royale em que equipas de até 3 jogadores de entre 150 jogadores se confrontam em escaramuças viscerais utilizando armas e outros equipamentos que tenham encontrado pelo gigantesco mapa de Verdansk (situado no país fictício de Kastovia), tudo isto enquanto tentam escapar do perigoso gás (sendo este já icónico na campanha do jogo principal). No entanto, os jogadores podem optar por uma segunda opção e entrarem antes em Plunder, uma versão inovadora e bastante diferente do seu “gémeo” mais conhecido; neste outro modo os jogadores não têm vidas limitadas, nem estão limitadas ao equipamento que encontram no mapa, e o objetivo é como equipa recolher o máximo de dinheiro possível, sendo que aqueles com mais dinheiro em sua posse terão a sua posição atual marcada no mapa de todos os outros jogadores. Apesar deste novo modo, o Battle Royale continua a ter mais popularidade e não mostra sinais de a perder em breve.

A Infinity Ward, empresa por detrás da franquia Modern Warfare, deu ao Battle Royale algumas mecânicas nunca antes vistas noutro jogo do mesmo estilo. De vez em quando serão largadas no mapa caixas chamadas de “Loadout Drop”, caixas estas que podem ser reclamadas por qualquer jogador, podendo estes retirar um dos seus “Loadouts” já criados fora de uma partida; claro que os jogadores com as versões completas do jogo possuem superioridade em relação aos outros pois estes já tiveram e têm muito maiores oportunidades de melhorar as suas armas e equipamento através de partidas no multi-jogador clássico do jogo. Outra grande inovação é a “Gulag”, um edifício igual aos aterradores campos de concentração soviéticos, para onde o jogador é enviado a primeira vez que morrer no mapa principal, aqui o jogador é colocado num duelo 1vs1 contra outro jogador que perdeu a vida no campo de batalha utilizando uma arma predefinida pelos algoritmos do jogo. Aquele que vencer ganha uma segunda oportunidade e é largado outra vez no campo de batalha, já o perdedor fica sem vidas é colocado a assistir a sua equipa. Mas atenção, a “Gulag” fecha um pouco antes de restarem 25 jogadores, e quando isto acontece, já ninguém tem acesso a uma possível segunda hipótese.

Muitos jogadores reconhecerão o cubo de batalha da “Gulag” como sendo semelhante aos chuveiros da  icónica missão “Gulag” no Call of Duty: Modern Warfare 2(2009).

Foi ainda adicionada uma funcionalidade bastante peculiar chamada de “Buy Station” (Estação de Compra), caixas de aspeto militar que podem ser abertas por qualquer jogador e que contêm itens que podem ser comprados, com dinheiro recolhido juntamente com o equipamento, itens estes que variam entre máscaras de gás, alguns “Killstreaks” de “baixa potência” e até mesmo dar uma nova hipótese a um camarada de equipa morto. As armas são as mesmas que encontramos no multi-jogador, e variam entre 6 classificações (Player Loadout, Common, Uncommon, Rare, Epic e Legendary).

Mesmo com 150 jogadores e um grande mapa o jogo mostra que o tanto o movimento dos jogadores como a “Hit Detection” não foram afetadas. O design de som revela uma grande qualidade, que transmite para não só uma boa noção do que se passa à nossa volta, mas por vezes também uma sensação de suspense pois ouvimos constantemente o interminável número de tiros perto e longe de nós o que deixa qualquer um a perguntar quando será o seu próximo confronto com inimigos.

Já hoje dia 18 de Março foi adicionada a alternativa Solo, para aqueles lobos solitários que preferem jogar sozinhos sem terem de enfrentar equipas completas, o que significa que desta vez é mesmo o todos contra todos sem espaço para amizades ou alianças.

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