A China está a levar a sério a sua aposta em robôs humanoides. Alguns meses após revelar o seu androide mais poderoso e esguio, o governo chinês anunciou planos ainda mais ambiciosos para o desenvolvimento desta tecnologia. Embora o anúncio não tenha fornecido muitos detalhes ou medidas concretas, ele serve para destacar a visão e a intenção da China em relação a estes robôs.
O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China comparou o potencial disruptivo dos robôs humanoides ao dos smartphones. Num documento de nove páginas, o ministério delineou o seu plano para os próximos anos, onde estes robôs são vistos como um produto tão importante como os computadores, telemóveis ou carros elétricos.
Um detalhe concreto que foi partilhado é uma data: 2025. De acordo com o governo chinês, até esse ano, estes robôs humanoides terão atingido um nível avançado e começarão a ser produzidos em massa.
Este verão, a China apresentou o GR-1, um robô humanoide desenvolvido pela empresa chinesa Fourier Intelligence. Com 55 kg e 1,64 m de altura, este robô é capaz de trabalhar como assistente para pessoas idosas e há planos para a sua produção em larga escala, com vários milhares de unidades a serem produzidas anualmente já em 2024.
A agência estatal Xinhua informou que, enquanto a China espera ter duas ou três grandes empresas de robótica até 2025, até 2027 estes robôs humanoides serão “um novo e importante motor de crescimento económico”.
No entanto, a China não é o único país a apostar nesta tecnologia. Nos Estados Unidos, empresas como a Agility Robotics e a Tesla estão a trabalhar no desenvolvimento de robôs humanoides, com planos para produzir e vender milhares de unidades nos próximos anos.
Este desenvolvimento marca o início de uma nova era na batalha tecnológica entre as duas grandes potências mundiais. A criação de robôs humanoides para auxiliar nas tarefas físicas pode ser uma das principais guerras tecnológicas da próxima década.
A China está claramente a apostar forte no desenvolvimento de robôs humanoides, com planos ambiciosos para a produção em massa destes dispositivos até 2025. Esta aposta é um sinal claro da visão de futuro do país, onde a robótica desempenhará um papel crucial na economia e na sociedade.
Na minha opinião, a ascensão dos robôs humanoides é um desenvolvimento emocionante que tem o potencial de transformar muitos aspetos da nossa vida quotidiana. No entanto, também é importante garantir que esta tecnologia seja desenvolvida e utilizada de forma responsável, para garantir que beneficia a sociedade como um todo e não apenas uma elite tecnológica.
Fonte: miit