Apple e Epic Games ponderam em devolver Fortnite à App Store

Ao que parece na batalha entre a Epic Games e a Apple, ambos foram poupados no tribunal federal no que toca à questão de restabelecer o tão popular jogo Fortnite na App Store da Apple, levantando argumentos antitrust que poderão reformular uma parte chave da economia da internet e a forma como as pessoas utilizam os seus smarphones hoje em dia.

Na audiência, a Epic expôs as suas alegações dizendo que a Apple estava a abusar do seu poder. De lembrar que a luta começou no mês passado quando a Epic tentou cobrar os seus próprios pagamentos pelo Fortnite sem passar pela App Store, quebrando assim as regras da Apple. Resultado: Expulsão do Fortnite da app Store. Resposta da Epic: processou a Apple, acusando-a assim de violar as leis anti-monopólio.

Epic defende que a relutância da Apple em deixá-la usar o seu próprio sistema de pagamentos era anti concorrencial e monopolista. a apple contra argumentou dizendo que a Epic tinha criado uma “ferida auto-infligida”, não cumprindo a sua politica de pagamento. Disse também que a Epic tinha muitas formas alternativas de distribuir os seus jogos.

A juíza que presidiu a audiência, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers terminou a mesma com a recomendação de um julgamento por júri no caso em Julho. Nos próximos dias a juíza deve decidir-se se a Apple deve autorizar o Fortnite a regressar à sua app Store e apoiar o Unreal Engine, que são as ferramentas de desenvolvimento de software da Epic.

Mas isto já não está a ser uma mera batalha de vontades, mas sim, como escrutínio do poder dos gigantes da tecnologia. Durante meses, o Departamento de Justiça, a Comissão Federal de Comércio, os procuradores-gerais estaduais e os legisladores da Câmara investigaram o poder das empresas e se estas asfixiam a concorrência  e prejudicam os consumidores.

Resultado: O Departamento de Justiça está a preparar um processo contra a Google com alegações de práticas de busca anticorrenciais, enquanto que o Congresso deverá publicar um relatório de um ano de investigação antitrust sobre as grandes plataformas tecnológicas.

Isto poderá ser o inicio de algo muito maior e que poderá realmente mudar a formas como os grandes têm trabalho até então e a forma como nós usamos os nossos smartphones e iphones.

Fonte: NYTimes

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