Windows 10: Fim do ciclo de vida e opções para o futuro

O Windows 10, o sistema operativo mais completo da história da Microsoft, chegará ao fim do seu ciclo de vida a 14 de Outubro de 2025. Isto significa que, a partir dessa data, o sistema operativo deixará de receber actualizações de segurança e correções de erros, um cenário longe de ser ideal para qualquer utilizador convencional ou empresas, devido aos potenciais riscos que representa.

A alternativa mais recomendada é a migração para o Windows 11. No entanto, esta transição nem sempre é simples, especialmente para as empresas, que muitas vezes enfrentam problemas de compatibilidade com os seus equipamentos ou programas. A Microsoft, consciente desta realidade, oferece há anos um serviço de suporte estendido pago.

Até agora, este serviço permitia que, se uma empresa quisesse continuar a usar uma versão do Windows cujo suporte padrão chegou ao fim, pudesse pagar uma subscrição anual para continuar a receber actualizações. Este Programa de Actualizações de Segurança Estendidas (ESU) era exclusivo para clientes corporativos.

No entanto, a Microsoft anunciou recentemente que o ESU também estará disponível para utilizadores individuais. Assim, se quiserem continuar a usar o Windows 10 de forma segura após 14 de Outubro de 2025, terão a possibilidade de comprar actualizações. Este serviço será disponibilizado através de uma subscrição, embora ainda não se saiba quanto custará nem até quando estará disponível. Importa salientar que o programa ESU apenas incluirá “actualizações de segurança críticas e/ou importantes”, não novas funcionalidades.

A razão oficial para esta mudança não foi divulgada, mas é possível que a exigência do Windows 11 em termos de requisitos de hardware, nomeadamente o suporte de processadores e o TPM 2.0, tenha limitado o número de equipamentos com Windows 10 que podem migrar para o Windows 11.

No momento da redação deste artigo, o Windows 10 detém 68% da quota de mercado de sistemas operativos de desktop, seguido pelo Windows 11 com 26,66% e pelo Windows 7 com 3,16%. Em outras palavras, o Windows 10 ainda tem uma presença significativa. Resta saber se os utilizadores estarão dispostos a pagar para manter as suas actualizações.

O fim do ciclo de vida do Windows 10 coloca desafios tanto para utilizadores individuais como para empresas. A migração para o Windows 11 pode não ser viável para todos, devido a questões de compatibilidade de hardware. A solução proposta pela Microsoft, a extensão do programa ESU para utilizadores individuais, pode ser uma alternativa, embora ainda haja incertezas quanto ao custo e duração deste serviço. No entanto, considerando a quota de mercado significativa do Windows 10, é provável que muitos utilizadores estejam dispostos a pagar para manter as suas actualizações e garantir a segurança dos seus sistemas.

Fonte: Microsoft

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