China supostamente teve ‘acesso profundo e persistente’ às redes japonesas

Nos últimos anos, a Cibersegurança tem vindo a ganhar mais importância no cenário mundial, sobretudo no que diz respeito à defesa de informações confidenciais e à manutenção da segurança dos sistemas computacionais.

Nesse sentido, um recente episódio chamou a atenção dos especialistas em segurança digital: a invasão aos sistemas de defesa japoneses realizada por hackers chineses em 2020, que resultou na implementação de medidas de proteção mais robustas pelo Japão.

Tudo começou quando os chineses conseguiram acesso profundo e persistente às redes de defesa japonesas. Quando a invasão foi detectada, o chefe da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Paul Nakasone, e o vice-conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Matthew Pottinger, foram informados juntamente com altos funcionários japoneses. Apesar da ajuda oferecida pelos Estados Unidos na limpeza dos sistemas invadidos, o Japão optou por empregar empresas de segurança domésticas em vez disso.

Data Hacked Japan flag. Japan flag with binary code.

Com a questão ainda pendente, as autoridades japonesas decidiram aumentar o número de integrantes do seu Cyber Defense Unit, que passará a ter até 4.000 pessoas em 2023. A medida será acompanhada por investimentos em modernização de equipamentos e treinamentos. É importante destacar que essa iniciativa não é uma surpresa, pois o Japão já vem investindo em cibersegurança há algum tempo.

Vale lembrar que o Japão não é o único país que tem enfrentado problemas com hackers. Os ataques cibernéticos aumentaram em todo o mundo, atingindo desde empresas privadas até órgãos governamentais. A pandemia do novo coronavírus, que forçou milhares de pessoas a trabalhar de casa e a comunicar-se remotamente, também contribuiu para o aumento dos crimes cibernéticos.

Diante desse cenário, as estratégias de defesa cibernética têm se tornado cada vez mais sofisticadas. As empresas especializadas em segurança digital têm investido em soluções inovadoras, como sistemas de machine learning e análise comportamental, a fim de identificar padrões suspeitos e prevenir ataques antes mesmo que eles ocorram. Além disso, muitas organizações estão cada vez mais a treinar os seus funcionários para que possam identificar e relatar incidentes de segurança.

Fonte: Washington Post

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