O YouTube vai aumentar para 10.000 o número de moderadores para moderar conteúdos impróprios que passam ao lado dos filtros automáticos da plataforma de vídeo.
Os milhares de vídeos, quase todos com origem na Europa de Leste, em que crianças aparecem em situações impróprias estão na base desta medida salutar rumo a uma Internet melhor. A moderação de conteúdos no YouTube é feita por algoritmos que identificam imagens de forma automática. O software tem tido sucesso na identificação de vídeos com conteúdos extremistas, de ódio ou até mesmo de pornografia. Os vídeos que necessitam de interpretação humana esses continuam a ultrapassar o sofisticado filtro.
O impacto deste problema originou já a perda de milhões de euros em publicidade no YouTube com grandes empresas internacionais retirarem do ar as suas campanhas de anúncios na plataforma tal é o risco de associação das marcas a conteúdos impróprios.
Na passada semana, segundo a presidente do YouTube, foram removidos anúncios de dois milhões de vídeos e de 50.000 canais problemáticos. As denúncias partiram dos anunciantes.
