A Yahoo ainda recorre a algoritmos para “rastrear” informação de e-mails privados de forma a utilizar essa informação para direccionar publicidade. De acordo com o The Wall Street Journal, a Yahoo ainda recorre a esta prática que a maioria das principais companhias de tecnologia já abandonou.
Segundo esta reportagem, a Yahoo está neste momento em conversações com empresas para providenciar um serviço que analisaria mais do que 200 milhões de caixas de entrada da Yahoo para conseguir informação propicia a publicidade.
A Yahoo… confirmou mais ou menos a veracidade da reportagem
A Yahoo, a partir da voz do seu CEO, disse ao WSJ que o rastreamento acontece apenas a e-mails promocionais, por norma de lojas. Acrescentou que os utilizadores podem sair deste sistema, caso decidam fazê-lo.
O argumento do dono da Yahoo é que este tipo de serviços é necessário. Um serviço de e-mail é muito caro de manter e é necessário recorrer a este tipo de troca de informação, segundo o CEO.
Mesmo o serviço pago é “vasculhado”
Até o serviço premium de e-mail, que custa $3.49 dólares mensais, é sujeito a análise dos algoritmos (a não ser que os utilizadores indiquem que não o desejam). A página para sair deste serviço não se encontra nas definições da conta, e não é totalmente óbvio onde encontrar, nem é explícito que esta opção se encontra ligada por definição.
Como funciona o sistema?
A Yahoo tem um sistema que utiliza algoritmos para organizar os e-mails por preferências de consumo, e coloca cookies que mostram aos utilizadores publicidade semelhante aos seus interesses. Os resultados do sistema não são muito diferentes daquilo que já é comum e por todos conhecido: um utilizador que compre muitas vezes, ou que pesquise muitas vezes, produtos da Apple, terá mais publicidade direccionada de produtos da Apple. O mesmo acontece para qualquer tipo de produtos.
Fonte: WSJ