Windows 11 diz adeus ao suporte de áudio Dolby Digital

No mais recente upgrade do Windows 11, a versão 24H2 trouxe consigo uma série de novidades, mas nem todas foram bem recebidas pelos utilizadores. Uma das alterações que tem gerado bastante discussão é a remoção do suporte integrado para o áudio Dolby Digital. Esta decisão afeta diretamente a reprodução de ficheiros que utilizam o codec AC-3, impossibilitando a sua execução no Windows Media Player ou em outras aplicações nativas do sistema.

A Microsoft esclareceu que esta mudança afeta apenas as novas instalações do sistema operativo. Quem atualizar o seu sistema atual para a versão 24H2 não perderá o suporte para Dolby Digital. Esta informação é um pequeno alívio para muitos, mas não deixa de ser uma limitação para novos utilizadores ou para quem pretende fazer uma instalação limpa do sistema.

Felizmente, a solução para este problema pode ser encontrada em aplicações de terceiros. O VLC, por exemplo, é um reprodutor multimédia “faz-tudo” e bastante popular que suporta uma vasta gama de codecs, incluindo o Dolby Digital. Esta alternativa pode não ser ideal para todos, uma vez que implica a instalação de software adicional, mas é uma solução viável para quem necessita de reproduzir ficheiros com este tipo de áudio.

 

A remoção do suporte para Dolby Digital é apenas uma das várias funcionalidades que estão a desaparecer do Windows 11. Embora a Microsoft tenha as suas razões para estas decisões, é importante que os utilizadores estejam cientes das mudanças e das suas implicações. A comunicação clara e antecipada por parte da empresa é crucial para evitar surpresas desagradáveis e garantir que os utilizadores possam encontrar alternativas adequadas às suas necessidades.

 

A atualização 24H2 do Windows 11 trouxe consigo mudanças significativas, entre as quais a remoção do suporte para áudio Dolby Digital em novas instalações. Esta decisão, embora tenha um impacto limitado graças à possibilidade de utilizar aplicações de terceiros como o VLC, levanta questões sobre a direção que a Microsoft está a tomar em relação à funcionalidade e à compatibilidade do seu sistema operativo.

Na minha opinião, embora compreenda a necessidade de evoluir e adaptar o software às novas realidades tecnológicas, é fundamental que as empresas tecnológicas ponderem cuidadosamente o impacto das suas decisões nos utilizadores finais. A remoção de funcionalidades essenciais, como o suporte para formatos de áudio amplamente utilizados, pode ser vista como um retrocesso, especialmente quando não é fornecida uma alternativa integrada equivalente.

Fonte: pcworld

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