O site do Wikileaks está a ser alvo de um ataque de hackers há mais de uma semana, o que tem impossibilitado o acesso à página da organização.
De acordo com o jornal Sol, o ataque foi reivindicado por um grupo desconhecido auto-denominado AntiLeaks, que diz ser contra o pedido de asilo feito pelo fundador da organização, Julian Assange, ao Equador. O pedido de Assange tem como objetivo evitar a sua extradição para a Suécia onde é acusado pelos crimes de violação e abuso sexual.
Ainda de acordo com o Sol, os responsáveis pelos ataques emitiram uma mensagem onde afirmam ser constituídos por um grupo de “jovens adultos, cidadãos dos EUA e profundamente preocupados com os recentes desenvolvimentos de Julian Assange e o seu pedido de asilo ao Equador». “Assange é o líder de uma nova forma de terroristas. Estamos a fazer isto em protesto contra a sua tentativa de escapar à Justiça [indo] para o Equador. Isto seria um catalisador para muitos como ele surgirem no seu lugar. Não vamos parar e eles não nos vão parar”, afirmaram.
Em resposta aos ataques o Wikileaks disse na sua página do Twitter que a ação do grupo AntiLeakes tem como objetivo impedir a publicação de documentos sobre o regime sírio de Bashar al Assad.
Esta não é a primeira vez que o WikiLeaks é alvo de uma agressão do género. Já em maio de 2012 foi vítima de um ataque de negação de serviço que impede o acesso ao site uma vez que este se encontra sobrecarregado com outros pedidos.
Mas só por acaso.