Videojogos ganham lugar no Museu de Arte Moderna de NY

O MoMA de Nova Iorque anunciou que irá acolher 14 videojogos na sua coleção permanente de Arquitetura e Design. Segundo a Time, os jogos escolhidos foram, por ordem cronológica, o Pac-Man, Tetris, Another World, Myst, SimCity, vib-ribbon, The Sims, Ktamari Damacy, EVE Online, Portal, flOw, Passage e o Canabalt, datando o mais antigo de 1980 e o mais recente de 2009.

À pergunta “os videojogos são arte?”, Paola Antonelli, curadora do MoMA, responde “claro que sim!” Para medir o valor artístico dos jogo, Antonelli baseia-se em quatro dimensões: o seu comportamento, estética, espaço e tempo.

“Em termos de comportamento, os jogos criam diferentes códigos de conduta, desafiam a forma como as coisas são e imaginam como podem ser. A estética depende da tecnologia usada para os criar e muitas vezes define a sua identidade. Criado via código, o espaço que os videojogos habitam proporciona um objeto de estudo único em arquitetura, desafiado a lógica espacial e a gravidade, quer sejam jogados a solo ou por múltiplos jogadores. E cada jogo tem o seu próprio sentido de tempo baseado no quanto demora acabar cada nível ou o jogo inteiro”, resume a Time, com base no comunicado divulgado pelo museu.

Para incluir os jogos na sua coleção, o MoMA pediu aos seus criadores que fornecessem o formato de software original, hardware, notas dos programadores e designers e ainda o código fonte original, de modo a garantir que os jogos poderão fazer a passagem para o futuro, mesmo quando a sua tecnologia se tornar obsoleta.

Por enquanto, apenas estes 14 jogos entrarão na coleção do MoMA mas o objetivo do museu de arte moderna é vir a reunir um total de 40 títulos num futuro próximo.

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