Após anos de desenvolvimento, parece que é desta: os smartphones dobráveis estão mesmo a chegar. A Samsung já confirmou que 2019 será o ano em que lançará o seu primeiro telemóvel com ecrã dobrável.
Qual poderá ser o impacto de os telemóveis passarem a ser dobráveis? Hoje tentaremos responder a esta pergunta em 5 pontos.
1 – Novas formas de interacção
Os smartphones são cada vez melhores, mais eficientes, mais rápidos e com mais qualidade. Porém, as suas funcionalidades têm-se mantido relativamente a mesmas desde há vários anos: talvez as duas grandes inovações de design tenham sido adicionar o reconhecimento de impressões digitais e uma câmera de selfies.
Os ecrãs flexíveis, se tiverem sucesso e se tornarem standard, entrarão nesta lista de inovações de design. Ecrãs flexíveis permitirão uma infinidade de novas possibilidades. Por exemplo, dividir o ecrã ao meio para que no mesmo dispositivo possamos ter duas telas completamente diferentes. Dependendo do design e do tamanho do dispositivo, o ecrã poderá ser dividido em mais telas. Surgirão aplicações e jogos para tirar proveito destas possíveis divisões do ecrã.
2 – As câmeras serão melhores
Praticamente todos os telemóveis têm (pelo menos) duas câmeras: uma frontal e uma traseira. Isto acontece para que as selfies e as videochamas não interrompam a nossa visualização do ecrã. A consequência é que os produtores tem que se concentrar em introduzir duas câmeras diferentes no smartphone, e uma será sempre muito pior do que a outra.
Com um telemóvel dobrável, será possível ter apenas uma câmera para todas as situações: bastará dobrar a parte cimeira para que a câmera aponte na nossa direcção para as selfies e videochamas. Assim sendo, as empresas poderão concentrar-se em introduzir apenas uma câmera de maior qualidade no dispositivo.
3 – Menos ecrãs partidos
Um dos problemas mais comuns com os actuais ecrãs são as rachadelas. Em teoria, os ecrãs flexíveis serão menos propensos a se partirem, na medida em que se dobram. Com certeza o problema não será totalmente eliminado, e os ecrãs poderão rachar à mesma, mas tornar-se-á menos provável.
4 – Mais opções para as empresas e para os consumidores
No actual mercado, existem muitas marcas de smartphones e muitos modelos diferentes. Mas, até certo ponto, o design é sempre muito similar entre todos, e as diferenças são sobretudo na potência do hardware e em algumas opções de software.
A partir de 2019, a escolha será muito maior: quero um smartphone que se dobre, ou não? Ainda não sabemos qual será o impacto dos telemóveis que se dobram, mas sabemos que a Samsung irá lançar o seu Samsung Galaxy X (o telemóvel que se dobra) juntamente com os “clássicos” Galaxy S10 e S10 Plus. A escolha será sua.
5 – O prego final nos tablets?
As vendas de tablets têm diminuído bastante nos últimos anos. Este facto deve-se ao facto de existir cada vez mais uma convergência entre aquilo que um notebook, um tablet e alguns smartphones oferecem ao utilizador.
Adicionar a possibilidade de transformar o ecrã dos smartphones em diversas telas poderá contribuir para que mais pessoas se afastem dos tablets. Por outro lado, os ecrãs dobráveis também poderão invadir esse nicho de mercado…
Fonte: Android Authority