O mercado de criptomoedas pode ter entrado em baixa, mas isso não impede que as principais empresas de tecnologia continuem a acreditar que o mercado pode inverter. Neste sentido, na sua mais recente atualização, a aplicação Snapchat desenvolveu a sua própria moeda criptográfica.
De acordo com um relatório do Financial Times , a empresa deve lançá-la no próximo mês de agosto, sendo que irá disponibilizar de forma gradual. O Snapchat vai dar a oportunidade de os artistas criarem e cunhar NFTs noutra plataforma e depois importá-los para o Snapchat como Lenses.
Desta forma os utilizadores vão poder mostrar os seus NFT integrados diretamente num filtro. O relatório do Financial Times observou que a Snapchat não planeia cobrar aos criadores para exibir seus colecionáveis digitais – assim como Twitter, Instagram e Facebook. Está sim, a tentar arranjar uma forma de os artistas conseguirem monetizar o seu trabalho. Os criadores vão conseguir transformar os seus NFTs em filtros de Realidade Aumentada.
Nos últimos tempos, as redes sociais têm adotado diferentes abordagens para NFTs, aproveitando a dinâmica particular de suas respectivas plataformas. O Twitter foi uma das primeiras plataformas a trabalhar com NFT, tendo introduzido o possibilidade de, numa versão paga, os utilizadores definirem NFTs como avatares.
Em maio, o Instagram anunciou que iria permitir que um conjunto limitado de criadores exibisse NFTs nos seus feeds, histórias e mensagens. No mês passado, o Facebook começou a testar um conjunto semelhante de funcionalidades para um número limitado de utilizadores nos Estados Unidos . Na semana passada, o Reddit lançou o seu próprio mercado de NFT, onde é possível comprar avatares digitais por um preço fixo.
O rival mais próximo do Snap no espaço NFT seria o Meta, já que a empresa já disse que quer trazê-los para o “mundo real” utilizando a sua própria tecnologia SparkAR. Além disso, em entrevista ao Financial Times, o responsável pela fintech da Meta, Stephane Kasriel, disse que a empresa pretende criar um mercado para colecionáveis digitais que possam ser utilizados no metaverso.
Fonte: Financial Times