Twitter: parte do código fonte roubada e publicada

A vida não está fácil para a rede social de Elon Musk, o Twitter, que está mais uma vez no centro de um alvoroço econômico e mediático ligado ao aparecimento online de partes do código fonte da plataforma.

O New York Times foi o primeiro a dar voz, noticiando que o código foi publicado online no Github, o famoso serviço de alojamento de projetos de software e desenvolvedores. O Twitter já inicio o processo de defesa, mas ao que tudo indica poderá já ser tarde demais.

O processo judicial do Twitter contra GitHub é um exemplo dos desafios enfrentados pelas empresas na nossa era digital. O código foi colocado no GitHub, um popular repositório de códigos-fonte, e permaneceu disponível durante um curto período de tempo antes de ser removido. Não se sabe quantas vezes o código foi acedido ou descarregado antes da sua remoção.

Na sua queixa inicial apresentada ao Tribunal Distrital dos EUA, Twitter solicitou que GitHub revelasse não só a identidade do utilizador que carregou o código, mas também daqueles que acederam ao mesmo. Isto revela o seu desejo de impedir qualquer outra utilização deste material roubado.

Por enquanto é difícil estabelecer a origem da publicação, mas existe rumores de que as investigações internas do Twitter levantam a hipótese de uma possível vingança de um ex-funcionário, provavelmente um dos afetados pelos recentes cortes de pessoal. Quem não acompanhou de perto os acontecimentos dos últimos meses talvez não se lembre que junto com a aquisição do Twitter por Elon Musk em outubro passado existiu demissões de funcionários.

Neste momento a maioria das preocupações com o roubo de código-fonte tem dois cenários possíveis: O primeiro leva em consideração os efeitos imediatos, com o potencial roubo dos dados dos utilizadores. A segunda preocupa-se com os efeitos a longo prazo, como a descoberta de vulnerabilidades graves na plataforma, que possam permitir novas tentativas de ataques informáticos.

Os danos potenciais da saída de utilizadores e anunciantes seriam substanciais negativos para a plataforma, uma vez que a falta de rendimentos diminuiria a sua capacidade de investir em actualizações tecnológicas. Para piorar a situação, a reputação da plataforma poderia ser permanentemente manchada à medida que os clientes mudassem para serviços rivais com infra-estruturas mais fiáveis.

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