Trabalhadores da Lusa prometem nova onda de protestos

Agencia Lusa
Agência Lusa promete novas iniciativas de protesto

Os trabalhadores da Agência Lusa admitem novos protestos contra o corte de 30 por cento ao contrato-programa da agência de notícias, proposto pelo Governo. Depois de quatro dias em greve, os trabalhadores da Lusa acreditam que o balanço foi “positivo”.

A decisão do corte no contrato-programa a aplicar à agência de notícias será tomada esta semana. Caso os cortes se verifiquem, os trabalhadores da Lusa admitem avançar com uma nova onda de protestos.

“Novas formas de luta estarão obviamente m cima da mesa e serão decididas num plenário de trabalhadores da Agência Lusa, agendado para a próxima quarta-feira, dia 24 de outubro”, anunciou a vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ) e jornalista na agência de informação, Rosária Rato.

Rosária Rato acrescentou na conferência de imprensa conjunta na sede do SJ em Lisboa que “foi um sacrifício pessoal, numa altura em que todos sabemos que a vida não está fácil. Mas [esta greve] tinha de ser feita para mostrar que os trabalhadores da Lusa não vão ceder neste processo e que estão a lutar, não só pelos seus postos de trabalho”.

Um dos responsáveis da direção do SJ e jornalista da Lusa, Fernando Valdez, explica  que “é evidente que no plenário desta quarta-feira vão ser tomadas medidas para manter viva a luta da Lusa. É evidente também que não é possível estar a fazer greves de quatro dias e de quinze em quinze dias. Haverá outras iniciativas, não se exclui que possa vir a haver futuramente novas ações com greve”.

Novas iniciativas de protestos já se encontram em proposta, no entanto, Rosário Rato ainda não revelou. Segundo a vice-presidente do SJ “não cabe” aos sindicatos e aos órgãos representantes dos trabalhadores a decisão final.

Os trabalhadores da Agência Lusa esperam que os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2013, onde propõe que no próximo ano a indemnização compensatória para a Agência Lusa passe dos 19,1 milhões de euros recebidos em 2012 para 13,2 milhões de euros no próximo ano, não seja aceite.

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