Testes: Galaxy Watch 4 vai ajudar quem tem problemas cardiorrespiratórios

O Galaxy Watch 4 vai ser utilizado para controlar doentes internados numa das maiores unidades hospitalares de São Paulo, no Brasil.

Os smartwatches têm vindo a conquistar popularidade quando o assunto é saúde. Por isso, a Samsung estabeleceu uma parceria com o InCor (Instituto do Coração), do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, no Brasil, para monitorizar pacientes à distância com o Galaxy Watch 4. A iniciativa, para já, inclui doentes cardíacos nos períodos pré e pós-operatório de cirurgia cardiovascular.

Segundo a Samsung, a iniciativa tem hipóteses de ser ampliada a qualquer sistema de saúde, se for bem sucedida nesta fase de testes.

O projeto tem previsão para durar, inicialmente, 14 meses. Através dos relógios, os médicos poderão recolher e consultar dados dos doentes. A unidade hospital escolhida deve-se ao facto de, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, no Brasil, serem feitas mais de 100 mil cirurgias cardíacas por ano, o que confere uma boa amostra para a pesquisa.

O smartwatch tem recursos que permitem analisar alguns sinais vitais, como a tensão arterial, saturação do oxigénio no sangue ou ritmo dos batimentos cardíacos. O wearable até conta com uma aplicação para realizar eletrocardiogramas (ECG) e consegue fazer uma avaliação da composição corporal.

Todo esse conjunto de possibilidades ajudará a reunir e fazer estudos dos sinais vitais dos pacientes. Também será possível realizar intervenções antecipadas caso aconteça qualquer alteração relevante no quadro clínico da pessoa.

Mais recursos serão usados no estudo, como uma plataforma de monitorização digital, que será preparada e integrada pelo InCor. Já a Samsung vai patrocinar o projeto, fornecendo os aparelhos e participando na recolha de dados dos relógios, num tratamento de dados “seguro e confidencial” a ser desenvolvido pela área de Pesquisa e Desenvolvimento da marca sul-coreana.

De recordar que o aparelho é um dos mais modernos da Samsung e foi utilizado no Big Brother Brasil 22 para acompanhar os participantes, embora com algumas restrições, como a proibição de aceder às redes sociais, para cumprir com as regras do programa.

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