Depois de abrir os carregamentos a outras marcas, a Tesla volta a pressionar o mercado dos carros elétricos baixando o seu preço de carregamento nos chamados Supercharger.
Esta considerável rede de carregadores está espalhada por toda a Europa e serve de suporte aos muitos carros elétricos da marca. Contudo, ainda está aquém de ser uma rede “suficiente”. Ao ser aberto o carregamento a carros de outras marcas, a Tesla tem de regular os preços de forma mais competitiva, o que se traduz numa venda de energia mais lucrativa.
A vantagem de a eletricidade ser, geralmente, mais barata que o gás, intercala com a desvantagem das oscilações nas tarifas de eletricidade que se sentiram particularmente na Europa desde a guerra na Ucrânia, condicionando o preço das matérias-primas.
Com esta redução dos preços do Supercharger, a maioria dos mercados viu os preços reduzidos de 10 a 20%, com alguns, como o espanhol, a ver os preços do Supercharger caírem até 25%.
Apesar de não ter anunciado de forma formal esta mudança de preços, a Tesla já aplicou a nova tabela.
Portugal provavelmente irá ter também reduções de preços nos Supercharger, mas ainda não foi revelada essa eventual nova tabela. Esta medida surge depois de um aumento muito grande que a marca aplicou em setembro do ano passado, seguido depois de outro menor, no final de 2022. A razão para estes aumentos em 2022 resultou da guerra na Ucrânia. Este conflito tem condicionado o preço das matérias-primas e da eletricidade na Europa, que se reflete depois nos consumidores, como foi o caso da Tesla.
Uma das maiores vantagens dos carros elétricos é o seu custo de utilização, muito menor do que os motores de combustão interna, ainda que ocasionalmente surjam notícias de aumentos. Mesmo assim, continua a compensar.
Após esta notícia, as ações da TSLA subiram 0,05%.